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Essa susceptibilidade depressa se embotava todavia, reclamando intercadencias, e por vezes derivando em passageiras allucinações. Indole toda de nuances, refrangida d'um sangue com predominio de soro, como uma luz coada através da sêda d'um biombo, elle parecia arvorar o pallido como flamula de guerra da hoste macabra dos nevrosados, cuja vida o tédio do vulgar envenena.

Eu creio que dos documentos transcriptos resulta bem expressa a violencia da trasladação! A sua extraordinaria figura está acima do fetichismo publico que, por capricho, intentasse a macabra canseira de lhe remexer ou espreitar a ossada. Alem de que aos poderes publicos impende guarda-la. Isto sim, é de seu cargo!

Ao longe, sobre os telhados, o ondeado das labaredas, que se distanciavam em espiraes phantasticas, fazia dançar as chaminés uma dança macabra, no espaço afogueado. Antonino de Bizeux Antonino de Bizeux residia em Paris havia apenas dezoito mezes. Até então vivera sempre na Bretanha, com seu pae, no seu palacio de Saint-Malo, ou, na epoca da caça, no castello que possuia proximo de Rascoff.

Ainda que te chamem pelo teu nome, não olhes nem páres, olha que depende dahi a tua salvação e a tua vida! Afastou-se saltitando, outra vez luzinha, a misturar-se com as outras na dansa macabra.

Algumas senhoras estavam vestidas de branco, e quando nos circulos da valsa passavam sob a zona da luz, e eram envolvidas n'uma claridade phosphorica, os vestidos brancos tomavam tons espectraes, os cabellos louros luziam com um encanto morto, havia em tudo aquillo como uns longes de dança macabra...

Socaram-se, esgadanharam-se, revolveram-se, creio eu, como uma matilha de cadellas, e vieram de encontrão á porta do meu quarto, que não resistiu ao choque, e deixou entrar aquelle embrulho indecifravel de gorgonas em fralda de camisa, que me pareciam, á luz mortiça da véla, executarem uma dança macabra, uma mazurka de demonios!

A minha gana seria esmagar-lhe a cabeça d'encontro ás pedras da muralha. Porque eu via n'elle o médium da farandola macabra que ia na egreja.

Eira uma especie de dança macabra, em que os moiros revoluteavam, despedindo clarões e gritos; e quando a chorea, percorrendo a Varanda, chegava ao Forte, os moiros precipitavam-se ao Tejo, deixando no silencio da noite uma atmosphera soturna de terror e mysterio.

Tinha-me rido d'aquilo Ora adeus! Estou sonhando. E agora, Jesus! não era engano. A sarabanda macabra rompia. Muros e escaninhos começavam a debater-se n'uma lucta mysteriosa de encantamentos.

Tremia de desespero e horror por essa criatura, que não passava afinal duma feiticeira. Uma tremura nervosa e um frio de gelo o faziam vibrar todo. O sangue subia-lhe á cabeça, punha-lhe zoeiras nos ouvidos, halucinando-o. As luzitas recomeçaram a dansa, numa farandola de sabbat, correndo e saltando, num delirio de gargalhadas frias como entre-chocar de ossos numa dansa macabra.

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