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Ah! porque tarde me brilhaste, estrella mimosa e bella, que ante mim surgiste? Teu senhoril futuro, o teu porvir é de gloria e risos; os meus sorrisos são gemidos! Soffro martyrios sem que jámais ouse testemunhar a alguem... o meu pezar. Um desalento horrivel me aniquilla a vida; busco suffocar os meus ais no peito... oh!... bem forçado é o meu rir d'agora. Cedo me luziu, no raiar da vida, a luz do meu céu d'amores... Lamento agora a illusão! Oh! sonho meu desfeito! Oh! mocidade.... Ha quem te exalte as doçuras e te compare á madrugada! Tens encantos que seduzem, bellos sonhos, graça, amor... mas tudo passa tão breve!... é, quando nasce o sol e vens enfeitada como abril, é... então que os sorrisos mais nos fogem...

Pessoas que leram os Quadros historicos de Castilho, e n'elle o rimance da Nazareth, sabiam, além d'aquillo, que este caso milagroso occorrera n'uma fresca manhã de setembro, e que o rochedo do milagre estava pendurado sobre o oceano na altura de duzentas braças. Rompeu-se com o sol a nevoa, E ao resplendor que luziu, Sobre penha, que duzentas Braças pende ao mar se viu

A mulher guiou o padre pelas profundezas escuras do portal, e chegando ao fundo de uma estreita e perigosa escada, que dava accesso aos andares superiores, gritou: Ó sr.^a Izabelinha, alumeie, que vae aqui o sr. padre! No alto do terceiro andar, rangeu uma porta, sentiram-se uns chinellos a arrastar, e na balaustrada do corrimão luziu a mortiça e fumarenta luz d'uma candeia de petroleo.

Madureira, apenas luziu a fresta do seu quarto, na rua das Gavias, correu á rua do Principe, onde expôz na melhor ordem as aventuras da noite; não soube dizer que o vulto, que o accommettêra, e desempalára o furão da casa de Liberata, fôra o conselheiro Costa e Almeida, que não era tão excellente creatura como a sua amante o imaginava.

Se soubesses que tristeza Enlucta meu coração, Terias nobre vaidade, Em me dar felicidade Que eu busquei no mundo em vão. Busquei-a em tudo na terra, Tudo na terra mentiu! Essa estrella carinhosa Que luz á infancia ditosa Para mim nunca luziu. Infeliz desde creança, Nem me foi risonha a ; Quando a terra nos maltrata, Caprichosa, acerba, e ingrata, Céo e esp'rança nada é.

E o que fez a essa carta? Entregou-a ao padre Anselmo? Essa carta... fez a velha tenho-a aqui... guardada... como ella m'a deu... Nunca mais tornei a vêr o meu Hilario... nunca lh'a pude entregar... Nos olhos do padre Filippe luziu um raio de curiosidade.

O occidente, carregado de nuvens negras, orladas por uma franja dourada, parecia o panno enorme d'um caixão de gigante. As nuvens cresciam impellidas pelo vento da barra, ameaçando breve toldar o céu. Luziu a primeira estrella. Contemplei-a com amor, lembrando-me de que ainda ninguem áquella hora tivesse dado por ella. Estaria talvez no ceu brilhando tão para mim.

Tinha á cabeceira da cama uma estampa, enegrecida pelo tempo, representando Jesus crucificado. Ergueu os olhos para a divina imagem e exclamou no intimo de sua alma afflicta: Senhor, levae-me para o céo ou para as minhas montanhas! Do seio d'aquella nuvem de tristeza que o cercava, luziu para o pobre Angelo um raio de esperança.

A diligencia tardava. Quando o crepusculo desceu, uma lamparina luziu no nicho do santo, por cima do Arco; e defronte iam-se alumiando uma a uma, com uma luz soturna, as janellas do hospital.

Apenas luziu o buraco, o padre prior saltou da cama; calçou os sapatos engraixados; vestiu a loba nova; pediu o chapeu de tres ventos, a bengala de castão de prata, e os oculos fixos, que punha em dias de missa cantada, e disse á ama que se aviasse com o almoço, porque tinha de saír cedo.

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