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não sei o que vale a nova idea, Quando a vejo nas ruas desgrenhada, Torva no aspecto, á luz da barricada, Como bacchante após lubrica ceia... Sanguinolento o olhar se lhe incendeia; Respira fumo e fogo embriagada: A deusa de alma vasta e socegada Eil-a presa das furias de Medea! Um seculo irritado e truculento Chama á epilepsia pensamento, Verbo ao estampido de pelouro e obuz...

D. Quixote é o cego impelido para a Beleza por um pressentimento interior; Cristo é a própria Luz abrindo olhos de percepção espiritual na máscara pávida do homem. D. Quixote é a subida das águas no vazio que o turbilhão formara; Cristo é a ascenção das almas na estrada de luz que a sua passagem incendiou.

nascera o sol; ténue claridade se coava a custo através das nuvens escuras; a chuva caía vertical e em grossas gotas, marulhando no pátio pedregoso e nos canteiros do jardim, que exalavam um odor terroso. Entretanto a casa estava inteiramente tranquila, e as janelas de Rosa, hermeticamente fechadas, não deixavam filtrar o mínimo raio de luz.

Que não se inteira a um documento que não a merece em todas as suas partes, é uma d'estas verdades como o sol luz que não vale a pena de se escrever; mas o que eu não vejo é que de ser insufficiente ou, até, nulla a auctoridade de um documento ou monumento coevo ou quasi coevo se siga que a tradição fica forte e segura.

Não me é precisa a sua licença, meu bom Pietro! respondeu ella. Eu estremeci. Logo que serenou, fechei a carta, sem lhe poisar a vista, e fui eu mesmo deital-a ao correio. No dia 22 de maio, pela manhã, chamei a locandeira, que era piedosa, porque a signora me disse que n'esse dia seria mãe. Soffreu doze horas. A final deu á luz uma menina. Quiz ver a filha; mostrei-lh'a.

Que tem de andar na sombra Para viver na luz; E, o que inda mais m'assombra, Onde ha Nero e Jesus: Por mais bello e risonho Que seja, ainda assim Não vale qualquer sonho, Que trago dentro em mim!... Isto é um fraco esboço D'uma outra vida e crê, Que sinto-a, mas não posso Dizer-te onde ella é!... Se a Vida em nós começa, Por esses sóes d'além, Sobre a nossa cabeça. Trabalha-se tambem!...

E se, depois de o lerem, não tiverem forças para fazer cruzes á tentação, sua alma, sua palma! Podem ainda ter uma esperança voltar á patria embalsamados. saiu á luz o livro do sr. Gomes Pércheiro intitulado Questões do Pará, que ha tempos lhes annunciei.

A mastreação do navio, tocada em grandes linhas azuladas pela luz do punch, fazia lembrar um galeão de legenda, o paquete de Satan.

O povo começava a evacuar a egreja, n'um ruido de tropel, confusamente, de quem quer sahir primeiro. E as senhoras mais atraz, sorrindo, beijavam-se, fechando os livros. Os conhecidos vinham, comprimentavam. Suffocava-se um pouco, e fóra um sol alegre, primaveral, que brincava atravez do reposteiro, penetrando no templo, na instantaneidade da luz, quando alguem sahia. Grupos se formavam.

Porém responde, na vida, Quando tu passas radiante D'essa luz que emfim Deus, Concede a um anjo dos seus!... Quando ouves a cada instante Dizer com voz anhelante: « chega, passa, é ella, Que é tão feliz como é bellaUma sombra de amargura, Um sentimento profundo Não te opprime o coração E não te diz que a ventura Se não encontra no mundo?!

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