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Feliz então, então innocente Era de Luso o Reino: oh bem perdido! Ditosa condição, ditosa gente! Sombras illustres dos varões famosos, Que á Grecia, e Roma destes Leis hum dia; Vós que do Elysio na região sombria Respiraes entre os Zefiros mimosos. Vós fizesteis da vossa Patria a gloria; Por vós hoje he feliz a humanidade: Que dignos sois de huma immortal historia!

45 Desta arte o Malabar, destarte o Luso Caminham, para onde o Rei o espera: Os outros Portugueses vão ao uso Que infantaria segue, esquadra fera. O povo que concorre vai confuso De ver a gente estranha, e bem quisera Perguntar: mas no tempo passado Na torre de Babel lhe foi vedado.

Eſta he a ditoſa patria minha amada, Aa qual ſe o Ceo me da, que eu ſem perigo Torne, com eſta empreſa ja acabada, Acabeſe eſta luz ali comigo. Eſta foy Luſitania diriuada, De Luſo, ou Lyſa: que de Bacho antigo, Filhos forão pareçe, ou companheiros, E nella antam os Incolas primeiros.

Que ora se eleva a um mundo altivo e coruscante E logo gera um mal que a Gloria não redime? Elle era um diplomata, um patriota, um merito, Podia ser tambem um nobre benemerito Levando o Povo Luso ás concepções do Justo, Se em vez de ser feroz, de ter um genio adusto Voltasse ao sentimento um coração suave. Julgou que ser tyranno era o mister mais grave Do ministro de um rei!

62 Está a gente marítima de Luso Subida pela enxárcia, de admirada, Notando o estrangeiro modo e uso, E a linguagem tão bárbara e enleada. Também o Mouro astuto está confuso, Olhando a cor, o trajo, e a forte armada; E perguntando tudo, lhe dizia "Se por ventura vinham de Turquia?"

103 E como por toda África se soa, Lhe diz, os grandes feitos que fizeram, Quando nela ganharam a coroa Do Reino, onde as Hespéridas viveram; E com muitas palavras apregoa O menos que os de Luso mereceram, E o mais que pela fama o Rei sabia.

39 "Que, se aqui a razão se não mostrasse Vencida do temor demasiado, Bem fora que aqui Baco os sustentasse, Pois que de Luso vem, seu tão privado; Mas esta tenção sua agora passe, Porque enfim vem de estâmago danado; Que nunca tirará alheia inveja O bem, que outrem merece, e o Céu deseja.

Viriatho via no Terçado e no Annel os Talismans que pelo poder da tradição formariam o Thezouro do Luso.

Com esforço tamanho eſtrue & mata, O Luſo ao Granadil, que em pouco eſpaço, Totalmente o poder lhe desbarata, Sem lhe valer defeſa, ou peito de aço: De alcançar tal victoria tam barata, Inda não bem contente o forte braço, Vay ajudar ao brauo Caſtelhano, Que pelejando eſt

Ali ſe vem encontros temeroſos, Pera ſe desfazer hũa alta ſerra, E os animais correndo furioſos, Que Neptuno amoſtrou ferindo a terra: Golpes ſe dão medonhos, & forçoſos, Por toda a parte andaua aceſa a guerra: Mas o de Luſo, arnes, couraça & malha, Rompe, corta, desfaz, a bola & talha.