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Ouçam, que tem graça: «O grande escândalo da semana forneceu-o a mulher do Fernando Tôrres, a scismadora dos olhos ideais, que se safou, com tôda a semcerimónia e todo o descaramento, com o Vaz de Sousa, visita permanente dêste curioso ninho conjugal. Simpatia romântica? Admiração pelo ôlho lúbrico e pela melena do amante? Não sei!

Bem vês que vem chegando um corpo de donzella Que pela candidez recorda uma vestal! Voou-lhe, n'um sorriso, o derradeiro arranco E traz viçoso ainda um grande lyrio branco No seio virginal! Ó monstro sensual na sombra tripudia! Celebra no silencio a tenebrosa orgia, Que as Deusas vem chegando ao lubrico festim!

E, como antecipado aperitivo, o inflamado mocetão deblaterava e fazia correr a visão de vários episódios patuscos, ante o ôlho lúbrico do amigo.

E com um sorriso lubrico a bailar-lhe nos labios sensuaes, n'uma atavica reminiscencia da tanga: Oh! as hespanholas... as hespanholas são um encanto! Quando entrou no Palacio, passava da hora marcada. Os amigos, com Eugenio á frente, vieram recebel-o n'uma doida expansão de alegria. Cuidei que não vinhas! disse-lhe Eugenio.

JUDAS arrastando-a para o triclinio: Chamaste muito bem á minha ardente furia, Como o fogo voraz, cruel e deshumana, Que a Eva perverteu, e maculou Suzanna. MARIA com a voz estrangulada, luctando: Soccorro! Eleazar! JUDAS pondo-lhe a mão na bôca: Oh! cala-te! MARIA sem forças: Meu Deus! JUDAS achegando-a ao peito, lúbrico, antegosando a posse: Ah! como são gentis assim os olhos teus!

Emfim o pobre padre-mestre via diante de si todo um erriçamento de difficuldades para lhe sacudir a pachorra e estragar-lhe a digestão... Mas o excellente conego, no fundo, não se indignava; sempre tivera uma affeição de velho mestre pelo parocho; para a Amelia sempre o inclinára um fraco meio paternal, meio lubrico; e mesmo sentia pelo «pequeno» uma vaga condescendencia d'avô.

Vilania, que em seu lubrico espasmo, Chasqueia da virtude, com sarcasmo, Ri da , desvirtua a honestidade, Deprava o sentimento e a dignidade. Insulta, zomba e rasga sem respeito O véu do precioso preconceito! Suja, quebra, dissolve e inutilisa, Macúla, estraga e esterilisa A pureza e o brilho do que é são!

Baixa, grossa, trigueira, olhar lubrico, beiços carnudos, olheiras em papos, pelle encarquilhada nas fontes, grandes rugas atravessando a testa de lado a lado, despenteada ainda como saíra da cama, as mãos sujas, de unhas negras como olhos de fava, desinteressava-se de tudo que não fosse fazer dôces, como aprendera no convento, e entregar-se a exercicios espirituaes com fr.

E emmudeceram-no com a masmorra! Qual! Rugiu peor, mais terrivelmente! E Herodiade escondia a cabeça no manto para não ouvir esse clamor de maldição, sahido do fundo da montanha. Eu balbuciei, com uma lagrima a amollentar-me a palpebra: E Herodes mandou então degolar o nosso bom S. João! Não! Antipas Herodes era um frouxo, um tibio... Muito lubrico, D. Raposo, infinitamente lubrico, D. Raposo!

E nada mais se ouviu, senão o arrastar surdo e quasi imperceptivel da portaria que se fechava occultando á exigua claridade da estrada as sombras unidas d'aquelles dois seres apaixonados um, com um sentimento todo ideal, todo celeste; outro, com um sentimento todo terreno, todo lubrico................................................................... .......................................................................... ..........................................................................