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Foi á luz d'ella que jurei ser tua, Durante a vida, e na mansão final. «Oh! vem! se nunca te cingi ao peito, Hoje o sepulchro nos reune emfim... Quero o repouso do teu frio leito, Quero-te unido para sempre a mim!» E ao som dos pios do cantor funéreo, E á luz da lua de sinistro alvor, Junto ao cruzeiro, sepulchral mysterio, Foi celebrado, d'infeliz amor.

Ao ouvir tal asserção, sacudiu Ardan a fulva juba: comprehendeu que com aquelle homem é que a luta ía engajar-se a serio e na parte mais melindrosa do assumpto. Olhou tambem fixo para elle e disse: «Ah! Então não ha ar na Lua! E, se me licença, quem é que o affirma? Os homens da sciencia. Na verdade? Na verdade.

Ernesto, como pintor, pensava em fazer um estudo d'aquelle logar e pintar depois um quadro; mas ao mesmo tempo pensava na mulher do homem que se compromettera a comprar-lhe tudo quanto pintasse durante a sua estada nos montes de Toledo. A presença da lua, o imperceptivel movimento das ramadas dos azinheiros, o silencio da noite que o rodeava, fizeram-lhe recordar Florença.

E quantas vezes, nossos Pais, com a garra cravada numa posta de foca ou golfinho, fugiam desconsoladamente, sentindo o passo fôfo do horrendo speleo, ou o bafo dos ursos brancos, bamboleando pelo branco areal, sob a branca indiferença da lua!

N'aquelle os movimentos altivos da cabeça, o modo enthusiastico com que atirava para traz as ondas lustrosas da sua negra cabelleira, indicavam bem as aspirações elevadas de um coração a trasbordar de poesia e de generosidade; n'este os gestos pacatos, e as suissas loiras que flanqueavam serenamente uma cara de lua cheia, mostravam o genio bonacheirão do homem que não pensa senão no modo de conservar sempre, em bom estado, a sua economia animal, satisfazendo as reclamações incessantes de um estomago insaciavel.

Os sinceiraes de Coimbra. O Forra-gaitas. Versos a Joaninha e á lua. Aviso aos adulteros. Outro aviso. Um sermão de Santa Maria Magdalena. O que são os ventos?. Mephistopheles e Maria Antonia. O meu condiscipulo. Lisboa 1875-76. Contrafacção, Rio de Janeiro 1884. 3 vols. Alexandre Herculano. Sem o nome do auctor. Lisboa 1850. 1 vol. Como os anjos se vingam. Drama.

Feliz de quem no mundo sem piedade, Encontrou alma que lhe entenda a sua, Que o mesmo é que ter na mão a Lua Tão longe n'essa triste Eternidade! Os meus dias passavam tristemente Quando encontrei o teu olhar ridente: Foi a bençam de luz da Mãe de Deus! Vaes deixar-me de novo, na vida! Ao cabo de viagem tão comprida Talvez sintas mais perto os olhos meus! Ilha da Madeira, janeiro de 1899.

No XIII seculo, a representação da crucificação foi ainda algumas vezes reproduzida com todas as personagens e accessorios historicos e allegoricos que acompanhavam precedentemente e que temos descripto; o mais das vezes, todavia, não se conservam senão alguns. Os que se vêem geralmente são Nossa Senhora e S. João, o sol e a lua. Os dois ladrões, a egreja e a synagoga raro apparecem.

E a cada momento, como um dobre de finados, o chocalho badalava lugubremente, assustando o animalzinho, como se aquele fora o sinal para o transe derradeiro... Para maior desgraça, as noites eram sem lua. Encravadas na abóbada, as estrelas bocejavam dormentes, numa criminosa indiferença por aquela dor suprema de que eram as únicas testemunhas.

Beija a Hermengarda, a timida donzella. E vai de braço dado tu e ella Contrahir civilmente o matrimonio. Por debaixo do azul sereno, entre a fragancia Dos mirtos, dos rosaes, Viviam n'uma doce e n'uma eterna infancia Nossos primeiros paes. Seus corpos juvenis, mais alvos do que a lua, Mais puros que os diamantes, Conservavam ainda a virgindade nua Das coisas ignorantes.