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as colonias portuguezas fazem excepção. Terminarei este artigo fazendo algumas citações de uma das communicações apresentadas pelo sr. V. Erskine á Royal Geographic Society de Londres, que se acha publicada no jornal da sociedade, vol. XLV, 1875, unico dos volumes que tenho commigo. Uma das citações seria bem desnecessario fazel-a, porque deverá ter ultimamente sido lida por todos os portuguezes que se occupam de colonias, no livro de s. ex.ª o sr. Andrade Corvo: «O futuro de Lourenço Marques nas mãos dos portuguezes póde ser ruina e morte, mas debaixo de uma raça teutonica será o mais glorioso. Que a dominação por uma d'estas raças terá logar, por força ou por diplomacia, não póde haver duvida alguma.» (

D. Lourenço descobre Ceylão, acompanha e comboya as naus de Cochim, e, quando descançado repoisa no rio de Chaul, é improvisamente accommettido pelas forças combinadas do turco e dos reis de Cambaya e Calecut. E de força são taes navios, que cuidam os illudidos portuguezes ver n'elles as naus do reino esperadas n'essa monção.

E que temos nós visto nos ultimos tempos, com relação á opinião publica ácerca do tratado de Lourenço Marques? Reproduzem se scenas, que põe identicamente em relevo o conceito que ella merece quando assim desvairada.

Não teve remedio senão acompanhar os rumes, e aprisionar os portuguezes da esquadra batida de Lourenço d'Almeida, guardando-os como penhor, e base de argumentos e desculpas para com o viso-rei caso este vencesse com a nova armada em que vinha.

Em frente da loja onde morou Francisco Lourenço, parou Fernando, chamou os filhos, e disse-lhes: Vosso avô foi cincoenta annos sapateiro n'esta casa. Se alguma vez o orgulho vos quizer perder, vinde aqui, e lembrae-vos que vosso honrado e santo avô foi cincoenta annos sapateiro n'esta casa.

«Lourenço Marques sem o caminho de ferro não passa do que tem sido ha 300 annos; não porque não tenha em si os recursos para o seu desenvolvimento; mas porque não ha entre nós o genio colonisador, não ha iniciativa e não ha capitaes.

Tão esquecida anda minha voz em vossas orelhas, que me não conheceis pela toada?" "Perdoae-me, mui devoto padre prior: atalhou o velho, tenteando com os pés o chão para erguer-se, no momento em que Fr. Lourenço Lamprêa chegava juncto delle seguido do seu confrade Fr. Joanne, procurador do mosteiro: perdoae-me! Foi-se o vêr, vae-se o ouvir. Em distancia, não acérto a distinguir as falas."

O batalhão academico ia marchando caminho do Porto. Francisco Lourenço retrocedeu para Lisboa, cogitando em mandar soccorros a Fernando. Devemos conjecturar, sem receio de erro, que o desembarque do libertador no Mindello fôra saudado de todo o coração do amigo de Bocage.

Ainda ha poucos annos, olhava-se para Lourenço Marques como uma possessão sem importancia, mas que no futuro a poderia adquirir, se se abrisse uma estrada carreteira para o paiz dos boers. Tão pouca attenção merecia aquella colonia, que quasi passou desapercebido e sem ser festejado, o resultado da arbitragem que nos adjudicou a sua posse. Depois, o tratado de 1875 com o Transvaal foi applaudido como deixando antever a construcção de um caminho de ferro, cuja realisação passou a ser a idéa mais bem acceite por todos. Veiu depois a annexação do Transvaal aos dominios britannicos, e d'ahi as lamentações, não pelo facto, mas pela consequencia que seria o impedir aquelle desideratum, desde que o tratado caducára. Celebrou se em seguida, o tratado com a Gran-Bretanha tendente a levar a effeito o que tanto se appetecia, e todas as iras e invectivas são poucas contra o tratado e seus negociadores! O que era bom com os boers do Transvaal, tornou-se mau com o governo de uma grande potencia que passára a ser dominante n'aquella região, e cuja alliança e boas relações nos garantem interesses mais vastos.

Desesperação de João Lourenço da Cunha, que supplica de joelhos, e que achando D. Leonor inabalavel, ergue-se furioso e quer matá-la com um punhal que traz escondido: é então que ella supplica; é então que elle se torna inexoravel. Aponto de a apunhalar chega D. Lopo; a esperança amortece a cholera no coração do marido da Rainha; o punhal cai-lhe das mãos.

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