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Tinha tomado affeição a João Eduardo, o abbade Ferrão: e sabendo por Amelia a famosa legenda do Communicado quizera, segundo a sua expressão querida, «folhear o homem aqui e além». Conversára com elle tardes inteiras na rua de loureiros da quinta, na residencia onde João Eduardo se ia fornecer de livros; e sob o «exterminador de padres», como dizia o Morgado, encontrára um pobre moço sensivel, com uma religião sentimental, ambições de paz domestica, e prezando muito o trabalho.

O que a elles, os bons hollandezes, lhes falta para me seduzirem, é a pontinha de febre, o grão de loucura, a chamma iriada e multicor que nós, a velha raça gasta nas exaltações e nos sobresaltos convulsos da nevrose que nos exhauriu a seiva, conservamos ainda na velhice que nos prostra... á sombra dos loureiros de outr'ora!

Ca estâmos n'um dos mais lindos e deliciosos sitios da terra: o valle de Santarem, patria dos rouxinoes e das madresilvas, cincta de faias bellas e de loureiros viçosos. D'isto é que não tem París, nem França nem terra alguma do occidente senão a nossa terra, e vale bem por tantas, tantas coisas que nos faltam. Valle de Santarem Namora-se o A. de uma janella que ve por entre umas árvores.

Ca estâmos n'um dos mais lindos e deliciosos sitios da terra: o valle de Santarem, patria dos rouxinoes e das madresilvas, cincta de faias bellas e de loureiros viçosos. D'isto é que não tem París, nem França nem terra alguma do occidente senão a nossa terra, e vale bem por tantas, tantas coisas que nos faltam. Valle de Santarem Namora-se o A. de uma janella que ve por entre umas árvores.

Nos loureiros, á beira dos regatos, debruçados sobre alfobres mimosos, cantavam os rouxinoes. Claudio sentiu-se penetrado de poesia e de amor. A figura de Emilia passou-lhe nos olhos como uma apparição de pureza; não era n'aquelle momento a sensual amante que buscava, era uma belleza ideal que adorava. Romantismo! oh! o maldito romantismo que o atacava! Quando se veria livre d'aquella molestia?

Eu não vejo as graças, de que fórma Cupido o seu thesouro: Vivos olhos, e faces côr da neve, Com crespos fios de ouro; Meus olhos vem gramas, e loureiros; Vem carvalhos, e palmas; Vem os ramos honrosos, que destinguem As vencedoras almas. Busquemos, ó Musa, Empreza maior; Deixemos as ternas Fadigas de Amor.

Dos agrestes loureiros rodeado, Faz o valle huma sombra deleitosa, Quando apparece o sol mais levantado. E por cima da relva bem graciosa As gottas de crystal quasi imitando Estão do aljofar puro a luz formosa. As crystallinas fontes, que brotando Por entre alvos seixinhos se derivão, Das árvores os troncos vão banhando.

Da varanda, Gonçalo ainda avistou atravez da ramaria leve, entre as sebes de buxo, o penteador branco, os fartos cabellos cabidos, relusindo no sol como uma cascata de azeviche. Depois o negro brilho, as claras rendas, desappareceram sob os loureiros da rua que conduzia ao Mirante.

Gonçalo, no jardim, ainda tardou por entre os alegretes, compondo para o casaco um ramo de flôres ligeiras. Depois rodeou a estufa, sorrindo da porta com que o Barrôlo a enriquecera, uma porta envidraçada, arqueada em ferradura, com um monogramma de côres rutilantes: e metteu pela rua que conduzia ao repuxo, coberta de silencio e penumbra pela rama enlaçada dos seus altos loureiros.

As folhas dos platanos voavam pelas ruas do jardim levadas no humido sudoeste que ia trazer as primeiras chuvas do inverno, os loureiros começavam a destacar negros entre os choupos amarellecidos, as aguas corriam livres, á borda dos campos relvosos, frescos dos copiosos orvalhos do outomno; abria-se a hora do recolhimento e da treva.

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