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Tambem a titulo de simples recordação lembrarei que sendo Thomaz Ribeiro ministro da marinha primeira pasta que geriu fui eu que, a seu pedido, entabolei negociações com a livraria Chardron, do Porto, para a acquisição da propriedade das suas obras.

Vem vêr a minha livraria; se não queres primeiramente vêr minha mulher. Tenho muita honra e satisfação em ser apresentado a tua senhora atalhei eu. Joaquim! disse Affonso ao filho mais velho Vai vêr onde está tua mãe; se estiver na cozinha, diz-lhe que temos um hospede, que não exige vestido de sêda. Que appareça como estiver.

Este nosso amigo e festejado escritor, publicou agora o seu primeiro livro de contos e baladas a que deu o título: Os meus amores, editado pela acreditada livraria de António Maria Pereira.

Não temos, nesta occasião, o vagar preciso para examinar este folheto, que se acha na Bibliotheca Nacional, e pertenceu á livraria de D. Francisco de Mello Manoel da Camara. Acaso do exame resultaria alguma cousa de mais positivo. Seja, porém, como fôr, uma prova de decidir é a propria composição do frontispicio dos Lusiadas, impressos por Antonio Gonçalves em 1572.

O seu entendimento queria duvidar da justiça das accusações; mas o patriotismo insinuava-lhe o dever de odiar francezes, salvante Rousseau, cujas obras elle podéra lêr clandestinamente, subtrahindo-as da gavêta defeza da livraria de Tibães, onde talvez as recadasse com prudente cautela o esclarecido fr. Francisco de S. Luiz.

Como êle, recentemente, me mandou pedir livros da sua livraria (uma Vida de Buda, uma História da Grécia e as obras de S. Francisco de Sales) fui, depois dêstes quatro anos, ao Jasmineiro deserto. Cada passo meu sôbre os fofos tapetes de Koranânia soou triste como num chão de mortos. Todos os brocados estavam engelhados, esgaçados. Pelas paredes pendiam, como olhos fóra de órbitas, os botões eléctricos das campainhas e das luzes: e havia vagos fios de arame, soltos, enroscados, onde a aranha regalada e reinando tecera teias espessas. Na livraria, todo o vasto saber dos séculos jazia numa imensa mudez, debaixo duma imensa poeira. Sôbre as lombadas dos sistemas filosóficos alvejava o bolôr: vorazmente a traça devastára as Histórias Universais: errava ali um cheiro mole de literatura apodrecida: e eu abalei, com o lenço no nariz, certo de que naqueles vinte mil volumes não restava uma verdade viva! Quis lavar as mãos maculadas pelo contacto com estes detritos de conhecimentos humanos. Mas os maravilhosos aparelhos do lavatório, da sala de banho, enferrujados, perros, dessoldados, não largaram uma gota de água; e, como chovia nessa tarde de abril, tive de saír

Gonçalo pensou: «Será uma entrevista?» E na livraria, atirando para uma cadeira o chapeu e o chicote, assentou que era uma entrevista, bem clara, bem marcada!

Então que tens tu a dizer da minha conversão? d'esta commovente e miraculosa regeneração do filho prodigo? perguntou Carlos a Jenny, quando chegavam á porta da sala da livraria, onde deviam separar-se. Que não sei se será muito duradoura respondeu a irmã. E como queres que o seja, Jenny? Não viste que narcoticas delicias as d'este conversar ao fogão? Dormir é um prazer; mas na minha idade!

Pela estrada de Villa-Clara á Torre, incessantemente, o moço do Telegrapho se esbaforia sobre a perna manca. O Bento rompia pela livraria, berrando: «outro telegramma, Snr. Doutor». Gonçalo, nervoso, com um immenso bule de chá sobre a banca, a bandeja alastrada de cigarros meio fumados, lia o telegramma ao Bento. O Bento, com vivas pelo corredor, corria a bramar o telegramma á Rosa.

Como não vês; ajudo-teEntre elles morreu. O seu cadaver depositado na livraria parecia escutar, na concentração placida dos cegos, o que Virgilio estava dizendo e Anacreonte cantando no silencio eterno dos livros. A bibliotheca de Gomes Monteiro era uma necrópole immensa. A antiguidade tinha ali, fechados em pergaminho, os seus thesouros classicos.