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Que elle, effectivamente, a Alhambra esse palacio encantado as murtas e os limoeiros, os hespanhoes a cavallo nas mulas, não será o sufficiente a produzir impressão n'uma natureza de poeta? Suppões que rejeitaria o teu dinheiro?... Enganas-te se tens d'elle! A mentira é perdoavel, quando d'ella depende a vida.

Eram formadas aquellas quasi impenetraveis florestas de romeiras, laranjeiras, limoeiros, figueiras, oliveiras, damasqueiros, bananeiras, e grandes cepas de vinha, cujos fructos e flores rivalisavam em colorido e perfume.

E então Gonçalo percebeu a densa chuva que alagava a quinta, e a que elle, embebido na sua gloria, passeando pela livraria n'um luminoso rolo de imaginações, não sentira o rumor sobre a pedra da varanda, nem sobre a folhagem dos limoeiros. Para se calmar, occupar a noite encerrada, deliberou trabalhar na Novella.

Depois de se separar do P'reira, o conselheiro seguiu por uma rua de limoeiros, e como homem a quem era familiar a topographia do quintal. Cêdo chegou á vista do herbanario, que dera audiencia sub tegmine fagi. Estava sentado á borda de um tanque, a que uma d'essas arvores dava sombra. O conselheiro saiu emfim de traz dos limoeiros e veio ter com elle.

Ó meus S.tos limoeiros! Ó bons e simples padroeiros! Santos da minha muita devoção! Padres choupos! ó castanheiros! Basta de livros, basta de livreiros! Sinto-me farto de civilisação!

E, sem poder conter-se, collocou-se elle proprio á frente dos bois, e encaminhou o carro na direcção conveniente. Vocês juraram dar-me cabo dos limoeiros. Olhe que tenho tido limões este anno, que é uma coisa por maior, snr. Jorge disse elle, regressando ao seu posto com um enorme limão, que mostrava com orgulho. Luiza voltou com uma cadeira para offerecer a Jorge.

O ar todo, d'uma doçura ineffavel, como para n'elle respirar melhor o povo eleito de Deus, era um derramado perfume de jasmins e limoeiros. O grave e pacifico chiar das noras ia adormecendo, ao fim do dia de rega, entre as romanzeiras em flôr. Alta e serena no azul, voava uma grande aguia.

A menina estava á janella de grades e fallava para a rua com alguem. Com mêdo de ser vista não pude chegar-me perto e não ouvi o que diziam. Fui dar a volta, pelo lado dos limoeiros, d'onde podia ouvir melhor, mas, quando cheguei, ia a menina embora. Fui á janella, e o vi a elle... Mente! mulher! você tem estado a mentir desalmadamente! Ora essa, snr. Manoel Quentino!

Deteve-se Maria Alexandrovna para cobrar alento. Mozgliakov a barafustar na cadeira, que por pouco não estoira de todo. Maria Alexandrovna prosegue: A Zina, por causa da saude do principe, parte para o estrangeiro, para Italia ou para Hespanha, o paiz das murtas, dos limoeiros, do azulino céu do Guadalquivir, o país do amor, o país onde se não pode viver sem amar, onde as rosas e os beijos adejam por assim dizer no ar. E o senhor vae atrás d'ella, compromette a sua situação, as suas relações, tudo!... E principia então o seu romance de amor: amor, mocidade, Hespanha... Deus meu!...

E n'este negrume refulgia a um canto, sobre o chão de terra negra, a fogueira vermelha, lambendo tachos e panellas de ferro, despedindo uma fumarada que fugia pela grade aberta no muro, depois por entre a folhagem dos limoeiros.