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O de Diu, que estivera sempre indeciso, ao vêr o resultado da batalha, veiu pressuroso, desculpar-se, entregar logo os prisioneiros da empreza anterior. Guardára-os para os salvar das garras ferozes dos rumes, a quem desejava todo o mal, sem lhes ter podido resistir. Mandava-os carregados de presentes e parabens, por tão grande victoria, que o libertava da odiosa tyrannia dos rumes.

Habituara-se a seguir na esteira dos que vira ser bem succedidos, com um bom senso que, em presença dos resultados, era uma força, mas que na realidade constituia uma fraqueza. No casamento acontecia-lhe o mesmo, não se libertava d'uma vez das suas peias, não tinha força para o fazer, detido pela esposa, tão sensivel tambem.

N'isto, n'esta oscillação entre o amor e a timidez, a Conceição appareceu com as companheiras habituaes Não lhe podia fallar. Para Claudio era um allivio, libertava o d'uma situação afflictiva. Levantou-se e dirigiu-se á botica. Muito tarde, hoje, sr. Claudio, disse o boticario. Demorei-me um pouco, respondeu laconicamente.

E para o coroar, eis agora a Eleição, que o libertava das melancolias do seu buraco rural... Para não retardar as visitas ainda devidas aos Influentes, e tambem para espairecer, logo depois d'almoco montou a cavallo apezar do calor, que desde a vespera, e n'aquelle meado d'outubro, esmagava a aldeia com o refulgente peso d'uma canicula d'Agosto.

Sem coração bastante forte para conceber um amor forte, e contente com esta incapacidade que o libertava, do amor experimentou o mel esse mel que o amor reserva aos que o recolhem, á maneira das abelhas, com ligeireza, mobilidade e cantando.

restava que estalasse, bem ruidoso, sobre os telhados d'Oliveira e sobre o peito de Gracinha como trovão benefico que limpa ares corrompidos. E d'esse trovão, rolando por todo o Norte, se encarregava elle com delicia. Libertava a cidade d'um Governador detestavel, Gracinha d'um sonho errado. E assim, com uma certeira pennada, trabalhava pro patria et pro domo!

Como seriamos felizes balbuciou o commendador e vendo que Ermelinda se calava, uma esfusiada de palavras lhe sahia dos labios, as imagens colorindo-se n'um fogo calcinante de paixão, que se libertava, a allucinação dos sentidos torturando-se no leito procusteano do prazer e do soffrimento, a torrente espraiando-se n'um desafogo perdoado, supplicas urgentes, que a commoviam, a imaginação atordoada diante da formosura d'aquella mulher, que fôra o seu sonho, apertando-lhe as mãos, beijando-as com soffreguidão estonteadora.

Palavra Do Dia

stuart

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