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Que tanto e tanto te offenderam, Mas meus archi-primeiros bisavós? Quando os vulcões da terra arrefeceram, E lentamente, aos poucos, e as primeiras Effloraçoes da vida appareceram; Talvez, que um tigre eu fosse, que nas carreiras E uivando, á lua, e destruisse as mattas Que levaste a criar noites inteiras!

Levaste a taça de ouro aos labios acceitando a minha escôlha; mas... virei a ser a tua Esposa, cobrir-nos-ha o mesmo cortinado quando um General romano te pedir a Paz. Lisia, escolheste-me para teu esposo! Entrego-me á tua vontade, para sempre. A condição que revelas é um impossivel, por ventura para não te destituires da hierarchia de Semnothêa?

Quão bem pareceria huma esperança Ja concedida a meu amor ardente, Não sempre huma mortal desconfiança! Se hum padecer por ti constantemente Pudesse ser reparo a quem mais te ama, Inda esperar pudera o ser contente. Mas eu temo que aquella immensa chama Com que a teu bello imperio me levaste, Te enfrie tanto a ti, qu'anto m'inflama.

O luto entrou no meu pensamento e jámais o amôr me dará uma alegria sem uma triste recordação. Encantadora e bôa creança, com a tua mocidade levaste tambem a minha para o tumulo. Os tempos de illusão acabaram-se, as horas tranquillas não voltarão mais. Agora vejo na minha vida sombras e tempestades.

Victima da tua delicadesa, levaste o sacrificio a ponto de te mostrares interessado na sorte d'essa celebre desconhecida que te mortificou. Não serei eu, generoso Carlos, ingrata a essa manifestação cavalheirosa, embora ella seja um rasgo de artista, e não um desejo espontaneo.

Este lugar de ti desamparado, Com cujas sombras frias ja folgaste, Agora triste, escuro he ja tornado; Que todo o bem comtigo nos levaste. Eras tu nosso sol mais desejado; Não temos luz, despois que nos deixaste. Torna, meu claro sol; torna, meu bem: Qual he o Josué que te detém?

Em quanto á roupa nova, deixa-te disso; a casaca que levaste está muito boa, e o melhor é fazel-a em Guimarães, que são mais em conta os alfaiates. Anda-te embora, logo que esta recebas, que eu dou ordem ao meu amigo brasileiro para te dar para a jornada cinco pintos; olha se ajustas a cavalgadura sem gorgeta. Dou-te a minha benção, e sou teu pai carinhoso, «Vasco

Do chão desentranhados Vinde jurar os novos Reis felizes: Nos pulsos descarnados Mostrai ao Povo as roxas cicatrizes, E os grilhões inda quentes Na praça triunfal deixai pendentes. Que lagrimas levaste, Patrio Téjo, na tua escura veia Quando turvo passaste! E as ondas, que quebravas sobre a areia, Que cinzas que regárão! Que triste sangue para o mar levárão!

Curvaste-te sobre o teu abysmo; e ali quedaste empedrado até que resvalaste nas fauces da voragem. No teu baque levaste comtigo um cadaver que te abrira o golphão com as mãos ainda quentes dos teus beijos. Não premeditaste nada, infeliz.

Mandavas-m'a, a envenenar-me de longe... A belladona é doce e envenena... Muito mel embriaga... Tão real a sentia, que, á noite, olhos fechados, queria abraçar-te, e tinha a desillusão de Pan, quando perseguiu a ninfa Seringe... Como quem corre atraz do sol e se encontra encerrado n'um bêco. Nunca mais me escreveste! Deixaste cair o teu amor do peito, como as flores que levaste ao baile...