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Creio que o valor d'essas cousas bastará ao pagamento do que te devo em dinheiro e soldadas: se algum resto houver a maior, leva-o para te passares á tua terra.» E o fidalgo onde fica?! perguntou o Tranqueira. Aqui! disse Affonso. Pois tambem eu, patrão! agora, tenha paciencia; gastei a mocidade em sua casa; a velhice por a levarei n'esta endiabrada terra, como Deus fôr servido.

Não me respondes? Oh! na duvida, leva-o, leva-o, não elle soffrer desgraças tão horriveis. O meu querido filho! Quero-lho mais que á minha vida. As angustias que sejam para mim. Leva-o para o reino dos ceos. Esquece as minhas lagrimas, as minhas supplicas, esquece tudo o que fiz e tudo o que disse

O ascetismo do sábio, feito da possivel abdicação dos planos superiores, leva-o

Corta-o, separa-o das vergonteas vivazes, mas não o lança á estrada, para que o passageiro o leve como cousa sem dono, nem o desfaz com o machado como objecto sem utilidade. Leva-o para casa, lança-o na lareira, e aquece-se a elle.

A consciencia do poeta, a sua grande amizade ao monarcha, o convencimento que lhe o conhecer intimamente os males de que enferma a côrte, a auctoridade do seu caracter, emfim, o sentimento do dever e um sentimento rigoroso e inabalavel que, de resto, se nota em todas as suas poesias, leva-o a nada encobrir ao rei. A carta a D. João III é filha de uma convicção profunda, clara e persuasiva.

Desprende o seu cadaver da forca, sepulta-o em sagrado, e lançando em seguida esse madeiro aos hombros, leva-o pelo mundo, e seja elle o unico travesseiro, em que descances a cabeça. E poderei eu ainda um dia obter o perdão da minha culpa? exclamou Cosme lavado em pranto de arrependimento. Sim, lhe tornou o anjo. Quando d'esse madeiro brotar um ramo verde, é que o Senhor te perdoou.

Segue da Vidigueira para Pedrogão ao acaso do vento, que o esfarrapa, confundindo-o com a urze. Leva-o o mesmo fim de sempre: pedir, errar... Vae por entre a esteva que o açouta; «o vento fala-lhe»; e, no emtanto, elle nada ouve, caminhando á ventura, como um elemento deslocado da mesma noite sinistra que o persegue...

Um rio que passava atravez o bosque apaixona-se pela mulher de Batou, e este, para aplacar as aguas, vê-se obrigado a cortar á esposa uma trança de cabello e dal-a ao rio. O rio orgulhoso com o bello penhor recebido leva-o ao sabor da corrente, emballando-o com melodias estranhas e embriagando-se com o delicioso aroma que o cabello emittia.

No principio conta os suaves deleites do isolamento; Zimmermann ficaria muito satisfeito com elle. Depois, um bando de gaivotas leva-o a exhalar suspiros de vaga melancolia. Recordando o pavoroso naufragio do Purús, no grande rio, catastrophe em que pereceu a mãe de sua mãe, a manifestação do sentimento expande-se em commoventes e intimos periodos.

Esta energica cohesão depura o sentimento nacional, dá-lhe uma segura consciencia de si, e leva-o áquelle grau de tensão em que o patriotismo, exaltando-se, se transforma n'uma especie de heroismo universal. A nação faz-se heroe: o heroismo é a sua atmosphera ordinaria, e todos participam mais ou menos d'esse contagio sublimador.

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