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«Tu virás ter comnosco; ser-te-hemos irmãos no ceu... O mais puro anjo serás tu... se és d'este mundo, irmã; se és d'este mundo, Marianna...» A transição do delirio para a lethargia completa era o annuncio infallivel do trespasse. Ao romper da manhã apagára-se a lampada. Marianna sahira a pedir luz, e ouvira um gemido estorturoso.

Eu quizera depois das lutas acabadas, Na paz dos vegetaes adormecer um dia E nunca mais volver da santa lethargia, Meu corpo dando em pasto ás plantas delicadas! Seria bello ouvir nas moutas perfumadas, Emquanto a mesma seiva em mim tambem corria, As sãas vegetações, em intima harmonia, Aos troncos enlaçando as lividas ossadas!

Affonso esmorecera em dolorosa lethargia, ao passo que Theodora pensava em fugir do convento. O instincto de associação, irrecusavel em empresa tão arriscada, deu-lhe a conhecer a unica pessoa capaz de auxilial-a. Estava nas Ursulinas uma menina de Traz-os-Montes, de familia distincta, e costumes tambem distinctos em natureza depravada.

Emergindo de uma especie de lethargia de leão sazonatico, o barão urrava como d'antes, recuando ao phantasma, que não era S. Francisco sómente. Qualquer sombra se lhe afigurava aventesma, ou avejão como elle a denominava. O proprio preto, se lhe assumava de repente á porta do quarto, ou por entre as arvores da quinta, fugia espavorido á gritaria rouquenha de seu amo.

Sentou-se quebrantado, e murmurou: Desculpem-me: estou-me fazendo mulher... Estas lagrimas, se as não chorasse, matavam-me. São de saudade? disse Fernando. São de desesperança, cuido eu respondeu Azevedo, escondendo os olhos com as mãos. Anime-se! exclamou Athaide Que descorçoamento é esse, improprio d'uma alma de bronze! Azevedo, saia d'essa lethargia!

Marianna contemplava estarrecida estes e outros lances de loucura, ou os não menos medonhos da lethargia. E Thereza! bradava elle, surgindo subitamente do seu spasmo E aquella infeliz menina, que eu matei! Não hei de vêl-a mais, nunca mais! Ninguem me levará ao degredo a noticia da sua morte! E quando a eu chamar para que me veja morrer digno d'ella, quem te dirá que eu morri, ó martyr!

O perdimento d'esse amor foi a suprema provação, a forja ardentissima em que minha alma foi lançada á voracidade d'um fogo depurante. Mas, no interior, por tudo em que sombreava a negrura do coração, eram tudo trevas, frio, lethargia, esquecimento.