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Antonio, contemplativo, olhava para a sobrinha silenciosa, como querendo ler-lhe no rosto a ultima palavra d'aquella revelação confusa. O coronel entrou na sala, e correu a abraçar seu irmão, e dar a mão a sua filha, que lh'a não beijara ainda.

Esperava um pouco ao acaso que passasse por diante de si um livro bom; por isso, quando cada volume apparecia, as pessoas que estavam sentadas levantavam-se para vel-o, as que estavam em estendiam curiosamente o pescoço para ler-lhe o titulo ao menos. Sampaio sublinhava a lapis algumas passagens dos seus livros.

Durante os dias que medearam entre o da elaboração do programma e o da entrevista, andava desconfiada, escutava pelos corredores receosa de que falassem d'ella, parecia-lhe ouvir dizer o seu nome e cochichar depois em segredo... O olhar das pessoas de familia incommodava-a, como se todas essas boas pessoas tivessem realmente a intenção de observal-a por desconfiança, de lêr-lhe nos olhos esse audacioso plano de uma entrevista no campo.

A casa em que elle se alojou ficava proxima da de Augusto. Cêdo travaram conhecimento os dois. O engenheiro o menos que possuia eram livros de mathematica; mas, emquanto a litteratura moderna, trazia nas malas e bahús uma excellente provisão. Não tendo que fazer ás noites, entreteve-se a ensinar o francez a Augusto e a ler-lhe os livros da sua bibliotheca portatil.

Esteve doente, Cecilia? perguntou Jenny, accommodando o chapéo da amiga. Não; porque m'o pergunta? Nem eu sei. Pareceu-me ler-lhe no rosto... e depois... veio tão tarde. Ai, menina, replicou Cecilia, sorrindo e ageitando o cabello, que o chapéo desordenára é que se soubesse... Hoje fiz de fidalga. Levantei-me depois das oito horas. Sim, preguiçosa?

Quero nas horas do crepusculo ameno Sobre o rochedo sobranceiro ao mar, Aos pés da virgem que escolheu minha alma Ler-lhe nos olhos confissões sem par. Figueira da Foz, 1860. Porque é que minha alma anceia De visões e magoas cheia, Porque ao longe devaneia Minha mente sem cessar? Porque á tarde, em fins do dia, Ao cahir da maresia, Vou sobre a costa bravia Magoas carpir sobre o mar?

Fallou mais alto o sentimento do peito que a reflexão, o respeito e a conveniencia. Para que me apparecestes? continuou desasocegadamente. Para que mostrastes a meus sentidos absortos, quietos e indifferentes, o que era amor, que elles nunca tinhão conhecido. Estava Beatriz acostumada a ler-lhe a paixão nos gestos, no trato, nos olhos, no fogo, e no enthusiasmo.

Esta acolheu-o com a maior deferencia, procurando lêr-lhe no semblante o pensamento que o trouxera alli, mas empregando no exame toda a dissimulação. Para que se incommodou, tio Luiz? Se quizesse ter a bondade de esperar eu iria receber as suas ordens. Ergui-me cedo. E ergui-me sem ter dormido. Por isso fui tão matinal. Meu Deus! achou-se então incommodado? De espirito, muito; muito.

Fixou n'elle o padre olhares vibrantes e perscrutadores. Quiz ler-lhe na consciencia, descer-lhe ao fundo d'alma, e descobrir a verdade da retractação e sua espontaneidade.

Ernesto fixou em Amparo um olhar intenso, profundo, como se pretendesse lêr-lhe no fundo d'alma, e depois disse: O senhor conde de Loreto é um homem valente, um dextro atirador que tem provado a sua habilidade e o seu valor em mais de uma occasião. Sei que se eu recusar terminantemente ao que me pede nos bateremos, e não sendo eu um espadachim, será d'elle o melhor partido.

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