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Mais tarde ou mais cedo, de um ou de outro lado, é, porém, fóra de duvida que o dominio portuguez na India, corroido de tão grandes lepras, cairia, desde que os protestantes, maritimos e mercadores, seguissem caminho do Oriente, pelo cabo da Boa-Esperança, na esteira das náus portuguezas.

Esse alcaçar dos pobres, que era a egreja medieval, alcaçar mais sumptuoso que o de nenhum rei, dava asylo incondicional, inviolavel e sagrado, aos maltrapilhos, aos villões, aos mendigos, aos lazaros e ás lazaras de todas as lepras do corpo e da alma, aos tinhosos, aos nus, aos imbecis, aos ignorantes, aos criminosos, ás mulheres adulteras, ás mancebas, ás mundanarias, ás barregãs.

Que vezes scismo, assim quando tu passas, E eu estou fumando ás portas dos cafés, E que insultas as lepras e as desgraças, Coberta de velludos e plaquets! E eu penso ó corpo esculptural, perfeito! Ó corpo de Phryné cheio de graça! Que has de ainda ser putrido e desfeito, E tomar-te azotato de potassa! E não terás então, ó minha impura!

E a Rosa era branca, pura, exangue; Pois que como hoje assim Não corrêra sobre ella ainda o sangue Que derramou Cain! Vaes a enterrar nas hervas verde-escuras, Na fria terra, ó santa, que devias Não ter roçado estas paixões impuras, E estas lepras, irmã das cotovias! Vaes a enterrar sob as folhagens frias, Vóz alegre, rir cheio de doçuras!

Vão confundir-se n'essa guella, N'essa pestifera anarchia Com quantas lepras uma viella Possa escarrar n'uma enxovia! As guilhotinas homicidas Pelo carrasco, o fiel criado, Mandam-te o lunch ás escondidas No seu panier ensanguentado, E o cadafalso, um salteador, Na noite livida estrangula Feras, que arroja no estertor Aos antros podres da tua gulla. Nada que te encha ou te sufoque.

Eram vagos medos de doenças, de lepras, de paralysias ou de pobrezas, de dias de fome de todas essas penalidades de que ella suppunha prodigo o Deus do seu catecismo.

Um mendigo demente e coberto de chagas Dorme estirado ao sol n'uma modorra espessa; E o mosqueiro febril nas lepras da cabeça Enterra-lhe zumbindo o caustico das lanças. Andam pela rua os porcos e as creanças. Fome, desolação, luto, viuvez, miseria Na aldeia morta.

Amados irmãos, presumindo-vos pobres, desvalidos, tendo previamente dado o vosso pão aos que tinham fome e os vossos vestidos aos que tinham frio, eu desejo ainda sobre a vossa nudez a mortificação da vossa carne, a santa mortificação que raspa a vaidade e o orgulho e limpa o entendimento e a alma das lepras mundanaes.

Palavra Do Dia

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