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D. Pedro I. D. Fernando I. Leonor Telles. Estado de Portugal no fim do reinado de D. Fernando. Meus amigos, principiou o João da Agualva, corriam os annos, e por esse mundo de Christo íam todos abrindo os olhos. Os romanos, como lhes disse, eram um povo que sabia o nome aos bois.

Foi de cabeça ao fundo do pégo em que deram a ossada o ultimo rei dos godos, e Marco Antonio, e o rei enfeitiçado pela comborça Leonor Telles, e Simplicio da Paixão, e varias pessoas minhas conhecidas, que experimentaram todos os systemas de desfazer a vida, desde o muro de S. Pedro d'Alcantara até ás cabeças dos palitos phosphoricos.

«Na roda dos rapazes finos, onde este acontecimento é muito commentado, discute-se de maneira bastante humilhante para a gentilissima Leonor o procedimento de Eugenio.

Uma noite em que D. Leonor, no seu quarto, rezava o terço com as aias,

Quinhentos mil reis... disse com voz tremula. Não é isso o que precisas? Sim, é isso mesmo! exclamou o bohemio sem reparar no tom de pungente sarcasmo em que a pergunta lhe fôra feita Quinhentos mil reis é quanto eu tenho calculado que me serão precisos para os primeiros tempos... Leonor sorriu e disse: E se eu fosse comtigo? O bohemio fez um movimento de surpreza a estas palavras.

A Beatriz, a Laura, a Leonor, vingando-se na essencia d'uma, porque eu ousára crêr e dizer que mentira Tasso, e mentira Petrarcha, e mentira Dante. «Que mulher! Bella? Ai! não, não é essa a palavra.

Leonor, tremula e excitadissima, lançou-lhe a mão ao braço e arrastou-o para junto do sofá. O bohemio deixou-se conduzir. Venha ! disse ella. A accusação que o senhor acaba de fazer é mais uma infamia sobre tantas! A que é que o senhor veio aqui? Vinha despedir-me da mulher que amava e... E pedir-lhe que me salvasse da vergonha e da miseria da prisão. Mas isso terminou.

Eis o gravissimo desatino que eu me julgo no dever de impedir, porque a amo, porque a estremeço, Leonor, e porque nunca poderia absolver-me de ter sido eu a causa indirecta d'essa grande loucura! O que lucraria com isso? Fazer um escandalo cujo ridiculo cahiria inteiro sobre a senhora?

Leonor franziu ainda o sobr'olho e respondeu n'um impeto de irreprimivel desespêro: Não sei se o amo, se o aborreço; sei que desejo saber quem é, como se chama e onde mora a mulher com quem vae casar. Sei que o sr. accusa Eugenio de me haver illudido, de me haver trocado por outra, e de me haver ultrajado, fazendo suppôr que eu e elle entramos de sociedade e de intimo accordo n'um casamento de exploração infame. Estas accusações são gravissimas, quer para o caracter de Eugenio, quer ainda para o meu coração de mulher.

Eugenio, ao vêl-a, correu para ella com os braços estendidos, n'um amplexo carinhoso. A loura contrafez no rosto pallido um sorriso e perguntou: Tu por ! Que novidade é essa? Venho pedir-te que me salves mais uma vez, Leonor! exclamou o bohemio com artificial commoção. Leonor não respondeu. Encaminhou-se para um sofá e sentou-se, indicando a Eugenio que a imitasse.