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Para defender o Peloponeso, ultimo refugio da independencia hellenica, estava um exercito de reserva acampado no isthmo. O rei lacedemonio commandava septe mil homens, entre os quaes se distinguiam trezentos Espartanos. Foi com estes que Leonidas se postou no desfiladeiro, prompto a fazer frente a toda a inundação asiatica.

Tira a charuteira, e uma synthese profunda, d'uma transparencia de crystal, sobre a guerra do Peloponeso; depois accende o charuto, e explica o feitio e o metal da fivela do cinturão de LeonidasCom effeito, a sua forte capacidade de comprehender philosophicamente os movimentos collectivos, o seu fino poder de evocar psychologicamente os caracteres individuaes alliava-se n'elle a um minucioso saber archeologico da vida, das maneiras, dos trajes, das armas, das festas, dos ritos de todas as idades, desde a India Vedica até á França Imperial.

Mas, a essa hora de tumultuosa alegria, Domingos Leite, depois de ceia, encostou os cotovellos á meza, apoiou a barba entre as mãos, e disse a Roque da Cunha: Parece-me que foi Leonidas, na vespera da passagem das Thermopilas, que disse aos trezentos companheiros da sua funesta façanha, depois de jantar: «hoje aqui jantamos, e iremos cear ao reino de PlutãoOnde iremos nós cear ámanhã?

Posto que o nosso portuguez presasse muito mais contemplar a lança de Leonidas ou o punhal de Bruto, não quiz perder o lanço de ver o sabre oriental do maior capitão do mundo, depois de Alexandre, e Cesar, dizia elle.

Intimado a intregar as armas, Leonidas respondeu: «Vem buscál-asQuando o inimigo appareceu á vista, disse um grego: «Os Persas estão ao de nós», a que Leonidas replicou: «Porque não dirás antes que nós estamos ao dos PersasOs soldados valiam tanto como o chefe.

Durante muitos dias procurou o Rei dos Persas forçar a passagem; e quasi desesperava de conseguil-o, quando um traidor grego lhe ensinou um atalho por meio do qual se podia tornear a inexpugnavel posição. No dia seguinte, os Gregos de Leonidas vêem-se cercados pelo inimigo. Os trezentos Espartanos, e septecentos habitantes da cidade de Thespia, resolveram sacrificar-se pela patria.

Ahi as esperava Leonidas, um dos dois reis de Esparta, o qual, segundo o plano de defesa combinado, tinha por missão deter os Persas n'essa estreita garganta, que conduzia da Thessalia para a Locrida, cobrindo ao mesmo tempo a Grecia central. Ao mesmo tempo o exercito naval dos Gregos esperava as esquadras de Xerxes no estreito de Artemision.

Disse um d'elles, atemorizado, que os inimigos eram em tão grande numero, que as suas flechas escureceriam o sol. «Tanto melhor, respondeu outro, combateremos á sombra». Leonidas desejava salvar dois mancebos espartanos; deu a um d'elles uma carta, a outro uma commissão para os éphoros. «Não estamos aqui para levar recados; estamos para combater».

A imagem da prima foi-lhe como a visão de Pallas aos guerreiros da Grecia de Homero, acoroçoando-lhe alentos sobre naturaes á sua indole. Pois morreremos! exclamou elle com ar de Leonidas no desfiladeiro das Thermopylas. Resolves então morrer? perguntou um dos padrinhos. Que remedio?! Arranja outras testemunhas... intimou o segundo padrinho Nós temos deliberado abrir mão d'esta asneira.

Ajuntou-se a caterva negra e dura, Que na Aurea Chersoneso affouta mora, Para lançar do charo ninho fóra Aquelles que mais podem que a ventura. Mas hum forte leão, com pouca gente, A multidão tão fera como necia, Destruindo castiga e torna fraca. Ó Nymphas, cantai, pois; que claramente Mais do que Leonidas fez em Grecia, O nobre Leoniz fez em Malaca.