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Que importavam gelos, ventanias, feras? Peito nu, aberto; construção de touro! Quasi me admirava que nas primaveras D'esse peito rude não brotassem heras, Margaridas, lirios com abelhas d'ouro! Ao relento a cama no orvalhado pasto, Cerca dos carneiros e dos bons lebreus; Que divino leito primitivo e casto, Todo embalsamado de serpol, mentrasto, Sob a paz imensa do perdão de Deos!...

Abria-se uma caverna na encosta fragosa, que descia até a estreita senda da margem por onde o cavalleiro caminhava. Argimiro entrou na bôca da cova, e a um acêno entraram após elle monteiros, moços de bésta, alãos, sabujos e lebreus, fazendo grande matinada. Era o covil de um onagro: a fera deu um gemido, e deixando as suas crias, estendeu-se no chão, e abaixou a cabeça como quem supplicava.

Ao escurecer, mesmo depois de alguma rija correria por campo e monte com lebreus ou falcão, ainda voltava para,

Antes, porém, de partirem junctaram-se todos no castello de Argimiro para fazerem uma grande montaria com mais de cem alãos, sabujos, e lebreus, cincoenta monteiros, e moços de bésta sem conto. Era uma vistosa caçada. Saíram no quarto d'alva: correram valles e montes; bateram bosques e matos. Era, comtudo, meio dia e ainda não haviam alevantado porco, urso, zebra ou veado.

E os inglezes do duque, mercenarios o barbaros do Norte duro, lançaram-se a este pedaço do Meio-dia, como lebreus famintos a um regabofe. Estas gentes dos inglezes, refere o chronista, não vinham como a defender a terra, mas para a destruir e buscar todo o mal, matando, roubando e forçando mulheres. Nem se limitavam a tão pouco.

Saltou para o chão, calçou as mouras escarlates que lhe serviam á farta de tapete, lançou sobre as espaduas um capote de camelão de quatro cabeções, enfiou as mangas do mesmo, e sentou-se á escrivaninha, resfolegando vaporadas pelas ventas, que nem javali monteado por lebreus. A criada entrava n'esta occasião com a terceira camada de linhaça, e fez atraz, enfiada de puro horror.

Sim! adora a rude gente da lavoira, Sementeiras, gados, matagaes, lebreus, Porque não se esquece da vaquinha loira, Que se poz de joelhos ante a mangedoira, Quando nas palhinhas dormitava Deos... E por isso arreda pestes, ventanias, Fomes e procellas, bruxas e trovão, para malditas, negras penedias, Onde silvam cobras doudas e bravias, E onde não existe nem christão, nem pão!...

Latiam, uivavam e remordiam-se os lebreus e os podengos sem conseguirem alcançar uma lebre ou abocar um coelho. Debalde se esperava nas clareiras a passagem de alguma peça grauda quando alguns dos mais affoutos caçadores resolveram entrenhar-se no cerrado da floresta. Ahi, sim, deixavam de ficar ociosas as balas e a polvora das clavinas. Os tiros rapidamente se succederam aos tiros.

A raiva dos lebreus o estimula, Os dardos o trespassam, mas derruba O radjah, que nas vascas estrangula. *Nostalgia* Nos estuarios alpestres do Brasil, Onde o sol inflammado resplandece, A cabilda dos negros desfallece Sob o látego torpe e mercantil. Nas areias matisa-se febril O ouro virgem, e no spatho permanece O diamante, que arisco se aborrece Entre o cascalho estupido, imbecil.

Quando no azul do céo cantava a cotovia, Aos primeiros clarões vibrantes da alvorada Transportava ao casebre o leite da manada, Acordando, a assobiar e a rir pelos caminhos, Os lebreus nos portaes e as aves nos seus ninhos.