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Nada mais lisongeiro para um luso, em face dos tremendos esforços de processo empregados pelos artistas modernos em lucta com a invencivel perfeição, do que ver essa joven compatriota, inspirada do alto, apartar-se repentinamente da grande legião dos atormentados, empunhar a faca de amanhar o peixe, cahir sobre a corvina, empolgal-a pelo rabo, e escamar em seguida duas obras primas sobre os laureis do festejado actor Leopoldo!

Vergonha em teus laureis, e sobre ti traidor que quizeste antes ser rico, ministro, e nobre, do que ser um ninguem puro, plebeu, e pobre. Vergonha sobre os vis apostatas da Idea que negam como Pedro o fez depois da ceia na noute de Sião, o Ceu e Deus trez vezes! Vergonha a quem entrega o Povo como as rezes, que levam a matar, balando, ao matadouro!

Entre guerreiras machinas envolto, Entre abrazadas náos vejo Archimedes: Cheio de palmas, de laureis lhe chora De Siracuza o vencedor, a morte; Foi esta a vez primeira, ó grão Marcello, Que sobre a Terra fez Heroes o pranto! Illustre pranto, que aligeira ao Mundo O ferreo jugo do Latino Imperio!

Vencem os seus o Cabo das Tormentas, Que foi, depois, Cabo da Boa Esperança, Não sem luctas e luctas violentas, Em que o trabalho mais renome alcança; Não sem rudezas grandes e cruentas, Dessas que a fama em seus laureis entrança, E coube ao Duque de Vizeu a Gloria, Dessa arrojada empreza meritoria.

A Europa, ouviu, estremeceu, levantou-se e invejou. As páreas copiosas dos nossos descobrimentos, os despojos opimos das nossas expedições, os fructos sasonados das nossas conquistas, tudo lhe deitámos generosos no regaço. Para nós guardámos o que se não pode alienar: as glorias e os laureis. Démos-lhe tudo o que havia de terrenal e de mundano.

E eu lembrei-me então d'aquelles bons valentes Que lutam todo o dia e vão morrer contentes Á noite, ao dos seus, depondo os vãos laureis; E d'aquelles, tambem, de frontes requeimadas Que pela causa santa, em , nas barricadas, Se batem contra os reis!

na estação brumal, quando acurvada Aos rijos Aquilões, e sob os gêlos A Natureza esmorecida geme, Recordo então com que feliz destreza As longas noites encurtar soubemos, Em conversa amigavel, ou notando Entrechos, expressões, desastres, ditas, De mil ternas historias que eu te lia, E onde, depois d'acerrimos combates, A Virtude os laureis cingia ovante. Doces memorias! lisongeiros quadros!

Espiritos do bem, «Almas de fogo, que um vil mundo encerra» Como os denominou quem foi na terra Entre os maiores trovadôr tambem... Ó pálidos poetas, Eu vos saudo, ó almas desditosas, Cantôres das batalhas ou das rosas, Coroádos de lauréis ou de violêtas... Alem, sentado á sombra das ramadas, No musgo dum rochêdo, Cisma um joven de faces desmaiádas Tão magro que põe medo...

Tu foste o paladino, o trovador sagrado, Que falaste do amor, da paz e do perdão, E o ferro que varou teu corpo lado a lado Comtudo inda reluz altivo em muita mão! Nós, hoje, quando em luta erguemos sobre a liça O gladio vingador das oppressões crueis, Soltamos, n'um sorriso, o nome da Justiça, E ha quem saiba morrer sem bençãos nem laureis! Descansa pois Jesus!

Sabemos que os Lusiadas os entalhou o brio portuguez com a espada nas mais distantes e ingratas regiões, e os imprimiu com o rasto das suas quilhas temerarias na face do Oceano e no dorso das tempestades, e o Camões os trasladou a versos immortaes, diffundindo no mundo pelo genio o que Portugal tinha divulgado pelo immenso pregão do seu valor. O Camões é a patria coroada de poeticos laureis.

Palavra Do Dia

stuart

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