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De volta á ilha, mandou elle vir uma cabaça de Bingundo, e um copo de folha de flandres, lata troncocònica de marmelada de Lisboa, deixada ali por algum sertanejo Biheno, em viagem de commercio. Cheio o copo, entornou o sova algumas gôtas do lìquido fermentado no solo, e cobrio de terra hùmida o sitio, bebendo em seguida tôdo o seu conteüdo.
O seu laboratorio chimico era um fogareiro e uma retorta de vidro, emendada no collo por um cylindro de lata. A sua livraria era o Medico lusitano, in folio; uma Pharmacopeia, edição de 1700; e um pequeno volume intitulado Segredos da natureza.
O commercio indiano tem um feitio especial; em lojas, quasi sempre de mesquinha apparencia, vêem-se alguns individuos, embrulhados em algodão branco, fallando a lingua cafreal, o portuguez e o inglez, vendendo em geral de tudo, desde a lata de conserva até aos productos cafreaes.
Depois tomou o copo, que lhe offerecia o Tôrto, bebeu com immensa lentidão, limpou as barbas, deu um geito á correia que lhe prendia a caixa de lata, e batendo com a ponta do cajado no chão: Pois louvado seja nosso Senhor Jesus Christo, que por aqui me trouxe, que não o meu dia, e vi um homem! Eu então debrucei-me para elle, mais em confidencia: Mas, ó tio João, ouça cá!
No primeiro andar duas varandas de ferro, de aspecto antigo, faziam saliencia, com os seus arbustos de alecrim, que se arredondavam aos cantos em caixas de madeira; as janellas de cima, pequeninas, eram de peitoril; e a parede, pelas suas irregularidades, fazia lembrar uma lata amolgada.
E que magro estás!... atalhou Francisco Luiz, achegando-lhe do rosto a candeia de lata, que despregou do velador. Como estás acabado!... Se te parece!... um anno quasi sem ar, nem sol; passado de terrores... Como não queres que eu esteja pallido e descarnado?! São assim todos os rostos que se lavam com lagrimas...
O revolucionario manda encher uma medida de lata, mas, quando se dispõe a beber por ella o liquido que o ha de reconfortar, o leiteiro observa-lhe que a policia não consente tal coisa, que isso é... contra a postura. A policia... Mas onde está ella? replica o revolucionario n'uma gargalhada escarninha.
O padre reaccionario anda quasi sempre de loba; tem os olhos baixos, o passo miudo e commedido, o sorriso contrafeito como uma coisa azeda misturada com assucar; gordura fria e pallida, um tanto sinistra; mãos brancas, suadas, viscosas; pés moles, de pato, arrastando. O confissionario é para elle uma vocação, um destino, um prazer: é a sua arte. Algumas vezes mobila-o com certo luxo, introduz-lhe um sophá e abastece-o de viveres: uma lata de pão de ló e copos com geléa.
As mãos eram duas luvas de algodão com recheio de palha; na esquerda tinha um pandeiro, e na direita a saca dos trinta dinheiros. Por um artificio sabiamente imaginado, a saca do dinheiro devia, quando se puxasse por um arame, bater no pandeiro, e fazel-o soar. Na bôca um charuto: era uma granada envolvida em folha de tabaco. Nos pés, esporas de lata, com polvora dentro.
O bom Schopenhauer formúla todo o seu schopenhauerismo, quando é um philosopho sem editor, e um professor sem discipulos; e soffre horrendamente de terrores e manias; e esconde o seu dinheiro debaixo do sobrado; e redige as suas contas em grego nos perpetuos lamentos da desconfiança; e vive nas adegas com o medo de incendios; e viaja com um copo de lata na algibeira para não beber em vidro que beiços de leproso tivessem contaminado!... Então Schopenhauer é sombriamente Schopenhauerista.
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