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No escuro d'uma porta appareceu um homem obeso, sem barba, quasi tão amarello como a tunica lassa que o envolvia todo: tinha na mão uma vara de marfim e mal podia erguer as palpebras molles. Teu amo? gritou-lhe Topsius, desmontando. Entra, disse o homem n'uma voz fugidia e fina como um silvo de cobra.

29 "E porque, como vistes, têm passados Na viagem tão ásperos perigos, Tantos climas e céus experimentados, Tanto furor de ventos inimigos, Que sejam, determino, agasalhados Nesta costa africana, como amigos. E tendo guarnecida a lassa frota, Tornarão a seguir sua longa rota."

Tenho o mal-de-viver uma doença longe da medicina, que me lassa os nervos, cria desejos e sensações inconsumiveis, que me irrita e alheia das coisas consagradas e me afina a sensibilidade para coisas pequenissimas as minhas futilezas preciosas. Sou indifferente ás trovoadas, e irrita-me o zunir duma abelha.

Quando Amaro, n'essa noite, se viu n'aquella casa tristonha, sentiu uma melancolia tão pungente e um tedio tão negro da vida, que, com a sua natureza lassa, teve vontade de se encolher a um canto e ficar alli a morrer!

20 Algum repouso, enfim, com que pudesse Refocilar a lassa humanidade Dos navegantes seus, como interesse Do trabalho que encurta a breve idade. Parece-lhe razão que conta desse A seu filho, por cuja potestade Os Deuses faz descer ao vil terreno E os humanos subir ao céu sereno.

Súbito o céu sereno se obumbrava, Que os ventos, mais que nunca impetuosos, Começam novas forças a ir tomando, Torres, montes e casas derribando. 38 Enquanto este conselho se fazia No fundo aquoso, a leda lassa frota Com vento sossegado prosseguia, Pelo tranquilo mar, a longa rota.

E porque, como viſtes, tem paſſados Na viagem, tam aſperos perigos, Tantos Climas & Ceos experimentados, Tanto furor de ventos inimigos Que ſejam, de termino, agaſalhados Neſta coſta affricana como amigos. E tendo guarnecida a laſſa frota, Tornarão a ſeguir ſua longa rata.

Ermelinda estava mais gorda, o sangue vivo das alimentações fortes, o temperamento flammejante de exigencias, uma lassa morbidez quebrando-a na incoherencia insaciada e vaga de desejos, que se formulavam em pensamentos languidos.

Eis a velha cidade! a cortesã devassa, A velha imperatriz da inercia e da cubiça, Que da torpeza acorda e á pressa corre á missa! Baixando o olhar incerto em frente de quem passa! Ella estreita no seio a velha populaça, Nas vis dissoluções da lama e da preguiça, E nunca o santo impulso, o grito da Justiça, Lhe fez estremecer a fibra inerte e lassa!

Mas se este aspero e funebre espiritualismo de Baudelaire me chegasse expresso na lingua lassa e molle de Casimir Delavigne eu não lhe teria dado mais apreço do que a versos vis do Almanach de Lembranças.

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