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Uma vez pediu com as mãos erguidas ao conde que o deixasse expulsar d'entre os realistas aquelle hediondo larapio. E o conde respondeu: Isso é de justiça; mas deixe-me casar e saír de Portugal; depois, quando minha mulher estiver longe, fará o que entender. Não lhe roubemos á feliz menina o prazer de ter sido d'ella o dinheiro que D. Miguel recebeu. Se o snr.

Dizia elle que viera encontrar em Portugal especies de ladrões fleugmaticos e frios, que não topara nos climas quentes; e que o larapio luso-brasileiro era francamente analphabeto e lerdo, ao passo que o ladrão, extreme e puramente luso, era, por via de regra, além perverso, bacharel formado.

Todavia, a astucia do larapio é infinita, e Stroibus, para justificar a acção, tentou extrahir algumas notas do instrumento, enchendo de compaixão as pessoas que os viam passar, e não ignoravam a sorte que iam ter. A noticia d'esses dous novos delictos foi narrada por Herophilo, e abalou a todos os seus discipulos. Realmente, disse o mestre, é um caso extraordinario, um caso lindissimo.

Mas tambem... viver sósinho! Sem ... perdido... sem ninho... Sem se erguer uma voz na aridez d'este caminho a Deus orando por nós!! Retornando ao lar deserto achar tudo a trochemoche!... O bahu sem chave e aberto dizendo ao larapio: Entrouxe, que você é que é o esperto! Sempre mal fervida a sopa! Sempre o café mal torrado!

«E interrogava a expressão das pessoas atarefadas, que passam a correr pelo meio da rua, lembrando formigas n'um formigueiro, com um pacote debaixo do braço, ou um embrulho na algibeira, homens de miseria, que passeiam a sua fóme, em frente do balcão dos cambistas; physicos de larapio, escondendo a maldade do instincto, sob a femenilidade d'uma cabeça de imperatriz romana; figuras estranhas de inventores incomprehendidos, que vão ao acaso, monologando pelos passeios, com gestos inconscientes de actor.

Contou-me um criado d'elle, meu patricio, quero dizer, tambem mulato, que a condessa fôra de Lisboa doida, por causa do tal folheto, publicado pelo larapio que a roubou. Veja V. Exque patife aquelle! O mulato é levadinho de dez milhoens de diabos, e disse-me que não se vae embora de Portugal sem cortar a cabeça ao tal Victor Hugo! Quem, o preto? perguntou sorrindo o commendador.

Por um velho larápio, que tratava de se encaixar em casa! Ah, seu grande velhaco! julgava que o não viam, quando passou diante da minha loja? Uma gargalhada sonora acolheu a conjectura da porteira, e o desconhecido fez uma pirueta, apertando as ilhargas. Resultou deste movimento achar-se em frente de André, cujo rosto admirado aparecia por cima da sebe de buxo.

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