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E disse as duras precisões do seu lar, essas grandes batalhas tenebrosas da miseria que não pede esmola, e os frenéticos sacrificios do talento amordaçado pelas conspirações do silencio. Rogério inda duas vezes fez homem, é que... homem, é que... mas engasgava-se, achou-se somitego, considerar-se-hia odioso se recusasse aquella miseria a um amigo; e ao fim de dez minutos tirou a bolsa.

Estava prompto o almoço, e elle decidido a seguir Maria, se a levassem para Lisboa. Reconquistou-o ao descer da torre a sentimentalidade do lar, no cheiro do comer, no arrastado dos chinelos das tias, no tinir da louça da India, no tlintar dos talheres de prata, no ranger do trabalhado armario de madeira do Brasil, com guarnições tremidas e remates arrendados.

Sinas Portugal é a terra das sinas, historias quentes e coloridas como o paiz; contos que nas noites de inverno entretem as creanças pequenas... e as grandes, ao do amigo lar. Taes são as sinas, e muito mais ainda; centos de coisas; tudo. Apparecem, por via de regra, em a gente as procurando: vêem do que nos succeder depois de nascer... ou antes. A mão o dirá. Na mão ha muito. A mão diz tudo.

D'aquelle pobre casal, O fumo que vae subindo Em ondulante espiral, Não diz que em volta do lar Se reune a pobre gente, Que de perto pressente, O frio inverno chegar? Não vês que ha tanta tristeza Na voz que se eleva a Deus Agora da natureza! Oh! mas como aos olhos teus, E como ao meu coração

E o que a vida, com as suas impurezas e as suas terríveis degradações, fizera duma alma outrora virginal que poderia ter sido a graça divina dum lar, uma adorável espôsa, uma admirável mãe capaz de todos os sacrifícios e de tôdas as exaltações da ternura!...

Graças ao pincel e graças ao buril, as rãs decidem-se a vir tocar guitarra para a rua; os pardaes offerecem banquetes aos seus intimos, servidos em porcellanas primorosas; desfila um cortejo de rapozas, levando a noiva, a rapozinha, ao noivo feliz, que a espera no seu lar; pelo dorso de Hotei, deus da bondade, vão trepando os garotos, e um mais atrevido vae poisar-se-lhe em cima da careca; os guerreiros cobrem os rostos com mascaras de um comico façanhudo indescriptivel.

Mil vezes á avesinha se compára, sem família, sem lar; corre erradia; ¿não ha-de ambas manter a paz que é de ambas? Beija a caverna frígida que a hospéda, e agradecendo este hórrido paraizo ao Deus que lh'o depára, esquece o mundo, ou sem saudade e com horror o aviva.

Canticos d'exequias, orações dolentes Do luar santissimo!... Abril 91. Ai, ha quantos anos que eu parti chorando D'este meu saudoso, carinhoso lar!... Foi ha vinte?... ha trinta?... Nem eu sei quando!... Minha velha ama, que me estás fitando, Canta-me cantigas para me eu lembrar!...

O sabio dava o forte pensamento, o simples a intuição profunda. Emprestava-lhes um facto o heroe, e a virgem lançava-lhes no regaço uma lagrima de piedade. A praça publica lhes enviava um echo de seus rumores, e a familia um reflexo amoravel do seu lar.

No dia em que ella a quizer adoptar, reconquistar-se-ha a serena dignidade, a tranquilla doçura do lar domestico, que pouco a pouco se vae tornando desflorido, melancolico e deserto.

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