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Do teu olhar a doce claridade Deu novo rumo á minha triste vida, Abriu-me a alma á luz da immensidade, Tornou-me a esp'rança ha muito foragida. E hade talvez, atroz preversidade! Lançar de novo a alma redemida Entre os fataes escombros da saudade Essa que foi por mim compadecida? Mostrar o sol a quem vive na treva E lançal-o, depois, á noite escura, Fugir de Adão a delicada Eva...

Mas outra Realesa, mais pratica e viavel do que a do pobre Reino Maiorquino, ía estimular-lhe o appetite e lançal-o em nova aventura: feito herdeiro da Rainha Joanna de Napoles, veiu a morrer miseravelmente em 1384, simples Rei nominal de tantas imaginadas Corôas.

Tenho umas theorias, falsas talvez para o seculo em que vivemos, mas que apezar de tudo não desprezo. Deus que fez o homem á sua similhança, ao lançal-o ao mundo, revestiu-o de bons instinctos, porém, a sociedade envenenando-lhe o coração, insinuou-o no crime e apresentou-lh'o atravez de um prisma seductor.

A passo dobrado! Bem bamboleado! Amores te bafejem. Que as moças te beijem. Que os moços te invejem. Mas ai, ó soldado! Ó triste alienado! Por mais exaltado Que o toque reclame, Ninguem que te chame... Ninguem que te ame... Ao meu coração um peso de ferro Eu hei-de prender na volta do mar. Ao meu coração um peso de ferro... Lançal-o ao mar.

Fontes resistira de , como os heroes, a todos os embates, que procuravam lançal-o por terra na sua gloriosa iniciação como ministro da corôa. Pôde dominar todos os estorvos, aplacar todas as difficuldades, chegou com esforço, mas viu e venceu como Cesar.

Apesar da estimação e respeito que merecera Fernão Lopes aos seus contemporaneos, parece que o seu immediato successor lhe levou n'isso conhecida vantagem, posto que muito inferior lhe fosse em merito. Azurara, tendo de escrever sobre cousas de Africa, passou áquellas partes, e fez larga demora para conhecer miudamente os logares e circumstancias das façanhas que tinha de narrar. Estando alli, recebeu a celebre carta de D. Affonso V, que anda impressa no principio da Chronica de D. Duarte de Menezes. Este documento prova quão bella era a alma d'aquelle monarcha, a quem podemos sem receio chamar o ultimo rei cavalheiro, e cuja honrada memoria teem pretendido escurecer aquelles que em seu filho encontram um grande homem. Vê-se nesta carta que D. Affonso entendia que uma penna vale bem um sceptro, e o engenho um throno. De irmão para irmão não houvera mais affavel e affectuosa linguagem, e mais generosas animações e mercês. Bem nos pêsa que não seja possivel, pela extensão d'esse documento, o lançal-o n'este logar; não para exemplo de reis, mas de quem mais do que elles carece de tão formosa lição, neste seculo que se diz allumiado, e em que ha homens que em nome da patria votam miseria e fome para

Que morra, porque, emfim, bem longo elle tem sido E tempo é , talvez, da Morte desposar O sonho que em minha alma entrou como um bandido E da vida sae depois de me roubar! Eu devera amarral-o á braga do forçado, Como a Justiça faz aos despreziveis réos, E lançal-o depois á valla do passado Aonde o fulminasse a colera dos céos.

Palavra Do Dia

stuart

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