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Empenhados ha muito n'uma lucta energica contra os propagandistas da nacionalisação do commercio, tendo seguido ha dois annos as peripecias da guerra movida no Pará aos portuguezes, muitas vezes lamentámos não conhecer os fios secretos dos tramas, cujas manifestações exteriores de longe presenciavamos e condemnavamos.

Antonino respondeu passados alguns instantes de silencio: Estás como eu, Laura, sob a impressão do incidente que ambos lamentamos. Como ha pouco te preveni, nada podemos dizer agora sobre esse assumpto, que não augmente o mal estar que sentimos. Vou deixar-te. Ámanhã estarás mais socegada. Até ámanhã... Pegou-lhe na mão, que ella lhe abandonou, inerte e fria, e repetiu: Até ámanhã.

Mais tres dias d'esta quasi abstinencia de anachoreta, e o sensivel negociante, um pouco pallido, e outro pouco meditabundo, poderia sem favor, ser tido e havido como a preexistencia d'estes rapazes, que nós conhecemos, e lamentamos na sua desesperação de amantes não comprehendidos na face da terra!

Não suspeiteis, senhores, que eu me anime a interromper o silencio da dôr que deviso em vossos semblantes com estudadas expressões duma eloquencia affectada: penetrado até ao intimo da mesma alma pelo doloroso sentimento da perda fatal que hoje lamentamos, como poderia, ainda que os talentos me ajudassem, escolher frases, corrigir periodos, ordenar em fim um discurso correto e bem tecido? como poderia conservar o espirito assás liberto quando por todos poros verte sangue o coração? seja pois este o que hoje fale, e não receio que os vossos o não compreendam.

Quem dos jardins do Generalife vir os telhados da Alhambra, baixos como cabanas ao lado do palacio sumptuoso e altivo, comprehenderá porque razão isto venceu aquillo. Estão alli duas architecturas e duas almas. Lamentamos e com razão que se houvessem destruido tão boas fontes de saber.

Quizeram desacredital-o, desacreditando-nos, fazendo-lhe repetir o que a melevolencia d'alguem lhe segredou em hora d'estulta inspiração. Como homens, filhos d'esta época de liberdade, lamentamos que uma instituição que amamos, porque é a educadora dos povos, a mãi das nações livres, que a imprensa fosse enganada por falsos informadores e, ainda sem o querer, mentisse uma vez á sua missão.

Talvez vos referis unicamente aos officiaes realistas separados do quadro do exercito em 1834. Isto é mais natural, porque vós, fidalguinhos, não curaes da soldadesca, peonagem indecente, vil relé popular. Nós lamentamos tambem que os serviços d'esses antigos militares se menoscabem por causa de odios politicos, que a victoria devia ter feito esquecer. Como vós, estamos promptos para reprehender e accusar, para deplorar e pedir; para execrar e amaldiçoar estes nossos satrapas pseudo-liberaes, que deixam ir de porta em porta os velhos Belisarios de Portugal. Mas, realistas, escondei sob as vossas capas de S. Ignacio essas mãos tinctas em sangue, derrubae para o rosto o chapéu da companhia, não vos descubram esse olhar implacavel! Entre os militares que pendurastes das forcas; entre aquelles com que atulhastes as cadéas e as masmorras das fortalezas, com que povoastes as praias do desterro e os presidios de Africa, não havia nenhuns d'esses que verteram o sangue em defeza da patria commum? Por que, durante cinco annos, mansos cordeiros do evangelho, rosicléres ambulantes de veronicas e relicarios, não vos veiu ao espirito um unico pensamento de perdão e de piedade? Dizei-nos o que terieis feito de todos esses militares, se a providencia tivesse deixado protrair-se até agora o vosso reinado? Eram para vós inimigos politicos?

Palavra Do Dia

stuart

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