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Ja, ja com minha voz rouca e chorosa A gente mais austera moveria; E com esta corrente lagrimosa Os tigres em Hyrcania amansaria. Se não fosses cruel, quanto formosa, Meu longo suspirar t'abrandaria: Mas suspirar por ti, mas bem querer-te, Que fazem senão mais endurecer-te?

O que eu fazia era abraçar convulsamente a lagrimosa mulher. Subito, um raio de luminosa previdencia me esclareceu o espirito. Se não aproveito esta occasião para confessal-a, nunca saberei nada dizia eu commigo. Tranquilla deste lance, nunca mais fallará. Era judiciosa esta idéa. Fiz bem escutar-lhe a inspiração.

A allusão desgraciosa da gata foi tão clara quanto desagradavel a Jorge. Era uma injuria á mulher querida, á sombra lagrimosa que o ia acompanhando, e instigando a reagir contra o dominio de parentes, e exhortando a emancipar o coração d'uma tutela que lhe deixava da vida as regalias que bastavam á criança, mas não ao homem.

Publiquei sem assignatura uma das muitas poesias que eu tinha escripto nos arvoredos de Bellas, nos tempos em que a imagem lagrimosa da reclusa das Ursulinas ia commigo a ouvir a voz de Deus nas harmonias da terra. A poesia tinha a religiosa suavidade d'um amor que se alliava aos santos enlevos do coração virgem.

Vedar-se-ha ao peccador inveterado, contentissimo de sua recente conversão, de buscar aqui motivos para ser mais humilde; vedar-se-ha á viuva lagrimosa de procurar consolar-se n'esta leitura. Divulgar-se-ha que este livro é tição do inferno, que queima os dedos que lhe tocam. E ha de haver muito quem o diga na melhor boa . A Egreja não alenta curiosidades de espirito. Porquê? De que se teme?

Felisberto abraçou effusamente o pae de Corinna, maravilhando-se do aspeito bellicoso do castello, e pedindo licença para cumprimentar as damas castellans. Appareceram as meninas com sua mãe. Corinna não se teve que não abraçasse expansiva e lagrimosa o amigo de Antonio d'Azevedo.

Não o viu, e teve de acompanhar lagrimosa a menina ao recolhimento, onde seu pae fôra adiante lêr o programma, que devia executar-se na reclusão da pensionista D. Rosa Guilhermina Taveira. Onde se tinha sumido o noivo despresado? Estava defronte, na loja de João Retrozeiro, que tivera medo do aspecto, raivosamente opilado, do seu visinho, quando entrára.

Era assim o primeiro: «Diz-me tu, amor, que magos philtros insinuaste no coração da virgem de olhos negros, que lêda e melancolica, lagrimosa e risonha, te está enamorando na lua, d'onde lhe sorris em noites calmas de estio, na floresta, onde lhe cicias palavras nunca ouvidas, na fonte, onde lhe murmuras a tua linguagem do céo?

Fernando encarou na lagrimosa Paulina, correu a ella, e ajoelhou-se-lhe aos pés, murmurando: Duvidarás tu que te adoro, ó anjo da minha alma!... Poderás crer que o receio de ser apregoado ladrão me faz baixar ao egoismo de maldizer a hora em que te vi!... Não, não, minha querida filha; não me julgues capaz de afastar uma infamia com outra...

A imagem d'ella, esboçada em cada téla que me rodeia, tinha uns olhos que choravam, mas os seus labios articulavam não sei que palavras animadoras, que me mandavam subir com o sorriso da resignação as escadas do meu patibulo. E esta vida acabou para mim. A imagem de Helena fugiu lagrimosa e espavorida da solidão do meu quarto. A sepultura d'ella... é uma pedra êrma de phantasmas para mim.

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