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Thaïs, não; essa arrependida e submissa é em Christo que pensa e a sua alma anceia por desprender-se do impuro corpo, para subir, lavada em lagrimas, ao seio eternamente misericordioso do Homem Divino que perdoou á Magdalena, e que não consentiu que fosse lapidada a mulher adultera pelos que não tinham direito de a julgar.

Mais calmo, limpando as lagrimas, aliviado pelo desabafo, Juvencio continuou:

Fernando dizia estar ainda doente, e não poder assignalar o tempo da sua volta. A linguagem era triste: dir-se-ia que a mentira lhe custava lagrimas. Os paes inferiram da tristeza a gravidade da doença. Francisco pensou em ir á Italia; porém, doia-lhe deixar sua mulher sósinha, doente de saudades, e mais lastimosa que elle.

Este homem de animo forte e tranquillo via aproximar-se a morte com heroica serenidade. Era o declinar de um bom. Como eu, sem grande esforço, o pudesse voltar no leito, elle disse-me placidamente do fundo da sua lethargia: Isto é quasi um cadaver. Mas, para desviar este pensamento triste, disse-me logo em seguida palavras de carinhosa ternura, que eu não pude agradecer suffocado pelas lagrimas.

«E todas se ergueram; o enxame de sinistras abelhas saíu em bando da tenebrosa colmeia, e a bulha das suas azas metallicas produzia não sei que lugubre som! «E, ao mando do anjo do remorso, foram todas pairar sobre o leito do avaro. «Então vi um terrivel espectaculo; de cada uma d'essas peças de oiro começaram a escorrer lagrimas e sangue, que iam caír gôta a gôta na livida fronte do usurario.

Hoffmann mostra-se possuido da idéa de escrever um conto fundado n'uma aventura sinistra de um homem a quem a mulher confessa, na hora cheia de lagrimas da agonia, de o haver trahido, e a que elle retribue successivamente com a fria e medonha confissão de a haver envenenado.

«Terás as minhas cartas regularmente, em quanto viver. «Graças, meu amigo, pelo coração de irmão que me déste. A recompensa é este chorar que me tolhe poder escrever-te mais. São as ultimas lagrimas do teu FernandoLisboa, 4 de agosto de 1842. «Meu presado amigo.

Ao ouvir-lhe esta pergunta, respondeu com as lagrimas nos olhos: Póde, sim, minha senhora; mas... depois de v. excas ver, dirá se me será possivel deixar de pedir-lhe que não use d'ellas. Como? perguntou Jenny, admirada. Em vez de responder, a senhora levantou-se e aproximou-se de uma secretária, que abriu. Voltou dentro em pouco, trazendo alguns papeis na mão.

Muito fria, muito pallida, as lagrimas gelando-se-lhe a meio das faces apergaminhadas, um sorriso apagando-se-lhe nos labios resequidos, avança para agradecer, n'um automatismo quasi de somnambula, e logo recua, soltando um grito, deixando-se cahir, ao desamparo, n'um divan, que para alli tinham posto. Estava morta.

Quem me déra encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, extranho e duro, Que dissesse, a chorar, isto que sinto!! *Lágrimas ocultas* Se me ponho a scismar em outras éras Em que ri e cantei, em que era qu'rida, Parece-me que foi noutras esféras, Parece-me que foi numa outra vida...

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