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A senhora D. Paulina não verteu nem uma lagrima, e respondeu: «Irei para onde o pae quizer; não caso com o marquez, que é um villão». Que coragem a d'aquella menina! Depois fez-me um signal; e eu corri a participar-lhe isto.

Não vae com cantigas. Aquella ha de fazer sempre o que muito bem quizer, que a isso a costumaram desde pequena. Era o nosso «Sant'antoninho, onde te porei»! Limpou uma lagrima ao canhão vermelho da jaleca, e virou-se contra o frade, que não estava nada satisfeito: Ha de se lhe acabar o governo aqui dentro, como se lhe acabou fóra!

E contava-nos: «Que eu, meninos, dizem que sou filho do Deão de Decermillo. Mas que monta?... Fui pastor em rapazelho; depois entrei para criado dos fidalgos de S. Thiago e por estive até que me casei. Bons tempos, bons tempos!...» «E depois, tio BarreirosUma lagrima diluia-se no azul dos seus olhos finos.

Nas paginas do teu livro, se ha cantos melancholicos, ha tambem poemas d'infinita ventura, por que o amor, que te doura as flôres e os dias, é a fonte, onde, com uma lagrima, brotam muitos gosos. E Magdalena continuava a scismar. Era a primeira noite d'amor; o somno cedeu o logar aos receios e ás esperanças.

Uma vez, sereno o ceo, Como os teus olhos brilhava! Airosa ante mim passava Essa forma, esse ideal Que não pode ser mortal! Atravez do raro veo, Que o semblante te encobria, Uma lagrima descia; Era de prazer ou dor! Oh! de angustia parecia, Pelo agitado tremor Com que o peito te battia!

Eulalia não podia coordenar as idêas que poucos dias antes clamára no côro. O sorriso da loucura, o gemido suffocante, uma lagrima embebida logo no ardor das faces, e algumas palavras entaladas, e apenas intelligiveis, eram alternativas que a tornaram mais lastimavel durante alguns minutos.

Ao acabar ergueu-se ferozmente a Justiça em seu throno, commovida, e clamou com um brado omnipotente tal que as origens abalou da Vida: « Eu juro pelo sangue do innocente, por mim, por esta lagrima caida, pelo Ceu, pela Dôr, e pelo Espaço, por minha espada, e força de meu braço;

Eu trago-te este pranto d'agonia, e que a ti mesmo causará espanto, pranto que gelou como uma esperança, pranto que clama um grito de vingança! A Fome então narrou, succintamente, a historia da lagrima marmorea.

Por que quero levar como presente aos principes, aos povos absortos, e aos astros a lagrima marmorea, que n'um grabato derramou a gloria!

E concluiu d'esta maneira: Se v. quer obrigar-me, escreva estes acontecimentos; mas não os enfeite com episodios de sua casa. Se a narrativa sahir verdadeira, poderá ser util. Deve v. fazer um livro dulcificante para alguns corações amargurados. Póde até denominal-o, se quizer: LIVRO DE CONSOLAÇÃO. Dou-lhe por cada lagrima, que fizer verter, um germen de boa acção, ou se quer de um bom pensamento.

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