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A peleja travada, em nome da virtude, com o espirito do mal, tinha muitas vezes triumphado de uma parte da humanidade, revoltada contra um homem. Exemplos de maiores maravilhas alentaram o sacerdote. Desde esse momento, afervorou as suas preces ao Senhor, a cujo aceno a virtude, morta no coração do impio, surgiria como a lagrima do remorso nos olhos de Magdalena.

O teu nome, envolvido duma auréola fulgente de luz divina, é proferido com amôr por todos que têm no peito um coração que soffre. E tu viverás sempre, oh! Natal! emquanto no mundo houver uma mãe que beije com ternura o pimpolho fecundado no seu ventre e existir um infeliz; que chore uma lagrima! O dia de Natal amanhecera triste e soturno.

E que seja bastante, Para fazer da noite aurora triunfante, Uma lagrima ardente e pura de mulher. E fica absorta, com a cabeça encostada ao pedestal do busto de Tiberio. CLAUDIA apparece muito descuidosa, e, ao vel-a, não reprime o seu assombro. Maria de Bethania?! O quê? Pois tu Ousaste vir aqui? Pois desafías Com a tua presença o meu rancor?

Quem sabe até se uma lagrima, uma lagrima crystallina e esquiva, não rociára por momentos a face da bella hespanhola, refrangendo a luz dos lampadarios! Se alguem viu essa lagrima, se o rei D. Affonso a surprehendeu, tomal-a-ia por uma d'essas perolas em que a alegria, quando é profunda e immensa, se desentranha, porque a lagrima é o verbo mudo de todas as grandes commoções.

E tudo é em vão! A sciencia intemerata prosegue, inerme e candida, sem haver feito uma unica victima, sem uma gota de sangue derramado, sem uma lagrima vertida!

Quando a Fome colheu do moribundo a lagrima de marmore dorida, poz-se logo a caminho pelo mundo e foi vendel-a aos Principes da Vida. Mas alguns, num desdem fino e profundo, riram da triste offerta nunca ouvida: outros tiveram um horror absorto ao verem uma lagrima d'um morto!

Será! que importa? constante Virá depois a saudade, Abraçar essas memorias De infinda felicidade; Como ao templo aonde as glorias, De paz, de amor, de alegria, Se celebraram um dia, Mas templo que ao chão tombou, Se abraça a hera viçosa, Reveste as pobres ruinas, Amparando carinhosa Esse resto que ficou! Uma lagrima extremece, Vem de teus olhos á flor!

Quero tel-o de noute, quer de dia, como um sonho constante em que se pensa! Quero ter esta lagrima sombria, para um dia lavrar tua sentença! Quero tel-o ante mim, como lembrança: para lembrar-me de que sou Vingança! «Quero tel-o ante mim, ah! como um grito, que me recorde os tristes que sem nome hão estendido os braços no Infinito, na sêde de Justiça que os consome!

Bate-me o luar na face, e o meu olhar Em lagrima saudosa se condensa... Vejo-a deante de mim, como suspensa Na sombra do ar. E em seu liquido seio de esplendor, Tua Imagem começa a alvorecer, Pois toma corpo e vida no meu sêr, Quando a beija, sorrindo, a minha dôr...

E ainda mais: pensava Que eras a minha propria Infancia novamente, Mesmo deante de mim, resuscitada E brincando comigo alegremente, N'esta velha Paisagem bem amada, Terra da meia noite, alma do outomno... N'esta casa velhinha, evocadora, Tocada de luar, de sombra e de abandono, Da alegria de outrora... E por isso, no dia em que morreste, Quando tudo era lagrima, a distancia, Coração, duas cruzes padeceste; Duas mortes soffreu a minha infancia.

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