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O marido chamou-a a si, encostou-a ao seio, e disse-lhe com muita meiguice: A tua grande alma, minha filha? Então! ha ahi dinheiro que valha uma lagrima tua, Corinna? Imagina que Deus te experimentava, privando teu marido da saude de tres dias!

E o desvanecido pai enxugou, com a manga da camisa, uma lagrima, que, havia muito, hesitava sobre se sim ou não se devia despenhar. Fazia gosto ver aquella pequena com o seu vestidinho de chita escura e a cabeça coberta por um lenço branco. Desde que o pai me deu tão boas informações da rapariga, nunca mais passei por defronte da porta da loja, sem dar pelo menos os bons dias á pequena.

Como lagrima, é uma concentração; como aroma, é uma oblata.

Porem, de noute no silencio fundo, a lagrima impassivel fixa, dura, recordava-lhe os prantos que no mundo fizera derramar a sua usura. E n'um estar immovel e profundo, como um espectro d'uma sina escura, todos choravam, n'este pesadello, inconsolaveis lagrimas de gelo!

No quarto acto, depois da scena da igreja, deram-lhe um annel todo liso, do qual pendia uma grossa lagrima, formada d'um diamante. Felizes mulheres, para as quaes a saudade do publico se desentranha em lagrimas de... diamantes!

Umas eram a lagrima; outras o sorriso. Aquellas tinham a tristeza d'uma nuvem em céo d'abril; estas eram um raio de sol doirado pela primavera... Ou antes, como o leitor poderá classifical-as, as primeiras eram o presentimento da desgraça imminente, as ultimas eram o cantico do anjo que punha os olhos no céo, sua patria. Vejamos: «30 de novembro de 1807. Meu irmão.

A outra senhora é D. Julia, que respeito e considero, porque vi tanta lagrima saudosa a encarecer-lhe as virtudes, que me afiz a vêl-a do desterro como um anjo, e na patria como senhora de quem as outras devem aprender a lealdade na viuvez. Durante o meu exilio, a minha mocidade, snr. Vaz, namorou-se do trabalho, da fortuna avára dos que viveram das lides do espirito.

Por conselho d'estas, escreveu a alguns homens insignes e relaçoens de sua casa, participando-lhes que estava orphã. Contava ella que cada palavra escripta lhe custava uma lagrima por sentir-se abatida n'aquella mal dissimulada supplica de esmola.

Uma lagrima a custo conglobada, Lentamente das palpebras saía, Tremendo sobre a franja das pestanas: Quem o sabe contar? nesse momento, Os que a viam, pasmavam, não podendo Crer que a olhos de humana creatura, Fosse dado verter tão grossas lagrimas!

Oh! não, meu querido Manoel, é historia, tu não vás amanhã... Assim é preciso. São cousas da vida... E, ao dizer estas palavras, a pobre Eva deixou cahir uma lagrima... Silencio. Manoel continuou a jantar sem interrupção, muito calmo, com uma fleugma verdadeiramente britannica.