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Devia ser meia noite. Dois cães ladravam ao longe, surdamente, como entre frondosos muros de quintas. O ar macio e ermo cheirava a rosas de vergel e á flôr da laranjeira.

Os cães ladravam em todos os tons, e os gallos faziam mais bulha do que todos com os seus continuados e magnificos co-co-ro-cós... Dir-se-hia que estes animaes tinham combinado entre si atordoar a multidão, que, para não perder a superioridade, gritava mais do que todos. Oh! como tudo estava bonito e em boa ordem!

N'essa noute, quando ia a deitar-me, senti o galope de um cavallo, que me chamou a attenção. O meu Fly rinchava, e os cães ladravam e arremettiam para o lado de Shoshong. Pouco depois, chegava ao meu campo um cavalleiro Bamanguato, e entregava-me uma carta e um embrulho. Escrevi-lhe algumas palavras de agradecimento, e remunerei o portador, que voltou logo a tôda a brida.

De dentro, atraves duma janela aberta, a voz de D. Ermelinda vibrou esganiçada: Ansèlminho, olha a bronquite! Não respondeu. A noite estava um encanto! Um luar muito claro punha em relevo as silhuetas da paisagem larga, beirôa, de vegetação sombria e de penedia hirsuta. Os cães ladravam na quinta. Milhões de estrelas scintilavam no céu opalino, levemente ofuscadas pela alvura do luar...

Os homens deitaram a correr atrás dele, afluía gente de todas as bandas da eira, os cães ladravam. Então, Sr. Tomé? olhe que se perde, Sr. Tomé! diziam-lhe, agarrados a ele. Largue o cabo, que se desgraça! Tudo se faz a bem, Sr. Tomé, largue vossemecê o cabo! Qual bem nem qual diabo! Qual larga? Arreda! Racho-lhe as costelas, mais a vocês, se me não largam! Arreda!

Atirando uma vergastada ao burro e á egua, o nosso rapaz, com o seu podengo sobre os calcanhares, gritou: «Aqui é que estêmos, meus amos!» E ao fundo das faias, com effeito, apparecia o portão da quinta de Tormes, com o seu brazão de armas, de secular granito, que o musgo retocava e mais envelhecia. Dentro os cães ladravam com furor.

E quando alguns ficavam nos palheiros, E de manhã catavam os piolhos: Emquanto o sol batia nos restolhos E os nossos cães ladravam, resingueiros! Hoje entristeço. Lembro-me dos coxos, Dos surdos, dos manhosos, dos manetas. Sulcavam as calçadas, de muletas; Cantavam, no pomar, os pintarroxos!

E ao fundo das faias havia, com efeito, um portão de quinta, que um escudo de armas de vélha pedra, roída de musgo, grandemente afidalgava. Dentro os cães ladravam com furor.

As casas eram frequentes, e algumas de menos humilde apparencia. Os cães, que, pelo timbre de voz, mostravam ser gigantes, ladravam raivosos por dentro dos portões ou de sobre os muros das quintas, ao ouvirem os passos da cavalgadura ou a voz do almocreve, que falava ou cantava sempre.

E um dos homens: Parece um cornetim... Agora são palmas... Não, é o Paulin! O Gran-Duque lançou um chut feroz... No pateo da nossa casa ladravam os cães. D'além do ribeiro respondiam os cães do João Saranda. Como me encontrei descendo por uma quelha, sob as ramadas, com o meu varapau ao hombro?