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Mas não jures, não pódes jurar... Sei que era ella... Não foi o sr. Dumont que vi na casa da rua Lacépède. Vi tambem minha mãe... Está o seu retrato, um retrato que não conhecia, em casa d'esse homem que ainda conhecia menos! Não é o seu retrato que se encontra, mas tambem o teu e o meu...»

Da rua Lacépède á casa do extremo sul do interminavel boulevard de Saint-Germain, onde vivia o celebre especialista de doenças nervosas, para ficar mais proximo da Salpêtriére, seu hospital, a distancia não era grande.

A senhora de Chalinhy esperou no meio da rua que a carruagem partisse e seguiu a pelo estreito passeio da rua Lacépède. Teria dado uns cincoenta passos, quando muito, e Joanna viu-a bater á porta d'uma pequena casa com dois andares. A porta abriu-se.

Expoz depois o segundo encontro, tendo, é claro, o cuidado de dizer que fora casual como tinha visto, na antevespora, sahir Valentina a , seguiu-a quasi machinalmente; como a prima alugou novamente uma carruagem, não poude tambem deixar de alugar outra, e que, por isso, chegaram quasi ao mesmo tempo a esse bairro perdido, proximo do Jardim das Plantas, e o resto: A marqueza de Chalinhy sahiu da carruagem em frente do hospital, seguiu a até ao pavilhão da rua Lacépède, entrou na tal casa, chegando alguns minutos depois, um individuo em carro de aluguer, o qual consultou o relogio, com a impaciencia de quem chega tarde para uma entrevista.

Foi ao escriptorio buscar um annuario onde podia encontrar a nomenclatura de todas as ruas de Paris com a indicação do bairro em que ficam e quaes as arterias differentes que com ellas communicam. Confiou em que ali descubriria as informações que procurava: «Rua Lacépède, quinta circumscripção administrativa. Rua Geoffroy Saint-Hilaire». E a seguir como primeiro endereço: «1, Hospital da Piedade».

Parou por algum tempo defronte da gare e depois, na incerteza de saber que direcção devia tomar, uma imperiosa tentação se apoderou d'elle, invencivel desde logo, a de ir até á rua Lacépède, cujo nome desde a vespera se associava ao seu d'uma maneira, que lhe pareceu tão ridicula quando leu a carta anonyma, e que, n'aquelle momento, depois da conversa com Joanna, lhe parecia tão espantosamente insultante.

Dumont muito mal. Não pode fallar. Julgo, comtudo comprehender que deseja vel-o. A sua agitação é tal que tomo sobre mim a responsabilidade de lhe pedir que conclua a sua boa acção d'esta manhã, voltando á rua Lacépède, tambem. A minha carruagem o condusirá. Não abandonarei o doente. Venha, se pode. Á noite talvez seja tarde.» «Ah!

Era forçoso que a esposa lhe ligasse uma importancia capital para que continuasse a manter a maior reserva sobre um tal mysterio, pela sua attitude, como uma mulher culpada, quando é certo não tinha a occultar senão a mais pura dedicação! Mas porque... E encontrando na sua crescente affeição, força para confessar o seu degradante accesso de ciume, disse: «Valentina venho da rua Lacépède

Não viu n'elles o pathético abalo d'um coração, no qual uma suspeita indigna produziu um grande mal, e que se debatia na agonia negra da duvida. «Não esperava esta resposta», pensou Joanna. «O que fará agora? E se eu propria lhe falasse da rua Lacépède?... Ver-me-hia deante da casa?

Logo que Chalinhy lhe fez apresentar o seu cartão, no qual escreveu: Da parte do sr. Dumont, que está muito mal, foi immediatamente recebido. Ao primeiro golpe de vista, o marido de Valentina viu logo que o homem de 45 annos que a baroneza de Node vira chegar n'uma carruagem de aluguer ao pavilhão da rua Lacépède era o medico.

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