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Querem separar-te de mim, pretendem desforrar-se do meu triumpho. E se ainda me queres bem, como o provaste, recusa-te a ouvil-os, quer falem em nome de tua mãe, que desgraçaram, porque foram elles que a inutilisaram, pergunta-lh'o um dia, se puderes; quer te falem em nome de Deus, que trazem sempre nos labios, tendo o demonio no coração!

Dentro d'alma d'ella, triste campo santo, Muitas almas vivem mortas a sonhar!... Vivem mortas, mudas, n'um dorido encanto... Nos seus olhos vitreos cristalisa o pranto, Nos seus labios roxos fosforece o luar... E essas almas fluidas que ella traz comsigo, Talisman da crença, magico poder!

Demais a bôcca d'aquella mulher, perfeitamente modelada, tinha uma expressão tal que parecia ter vida. Dir-se-hia que aquelles labios humidos, de uma côr bella, um pouco entreabertos, palpitantes de amor e de ternura, iam dar um d'esses beijos que inflammam para sempre a alma do homem que o recebe.

................................... ................................... ................................... Casta filha do ceo, pura innocencia, Como o sorriso alegre de teus labios Me torna aos dias da ditosa infancia, E me faz existir algumas horas No doce enlevo de passados sonhos!

Uma senhora innocente que diz: «lua de mel» suja os labios, se preza a pureza n'elles; se, porém, sabe o que diz, se sabe o que é o favo, o mel da lua, desdenha o pudor, e despreza-se. Os noticiaristas das gazetas aforaram a phrase, sem saberem, talvez, que desaforavam as palavras.

Um som qualquer escapou desses labios que inutilmente se moviam num esforço para falar, e a velha murmurou, traduzindo o que ninguem poderia ter compreendido: Coitadinha, falou no menino Chico!

O ar que respiramos é mais puro e embalsamado; uma harmonia deliciosissima desferida nas harpas dos bosques, dos rochedos e das aguas, reproduz-se inteira nas cordas intimas do seio, e a poesia acode voluntaria aos labios; é uma poesia ensinada pelos anjos, porque falla de Deos; é a verdadeira poesia.

Ora tudo é escuro, soturno e triste; na minha vida houve luz, mas foi fugaz... como um meteoro... brilhou para bem prestes se apagar! O tempo não consome o que, pelo amor, é inscripto no peito! Falla! quero escutar a musica sonora d'essas fallas gentis, trementes, captivantes, que desprendem teus labios, a rir... esses labios mais frescos e mais limpidos que o luar.

Mas a dôr horrivel de haver causado a morte a meu pae e a meu primo... Oh! essa nunca me abandonou, e tanto bastava para que eu anceasse morrer, como o supremo bem a que podia aspirar... Chamei-te porque precisava rehabilitar-me no teu conceito... precisava que, ao lembrares-te de mim, não assomasse aos teus labios um sorriso de desprezo e me julgasses egual ás outras...

Morta! tornou a meia-voz, atterrado, o bésteiro, tirando do cinto o punhal, e chegando-lhe a folha aos lábios depois de a ter limpado. Um raio de luz, um raio de alegria passou pelos olhos do magoado amante, quando o fraco alento da moça formou uma mancha na folha luzidia. Garifa! Garifa! tornou elle a exclamar.

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