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Já por vezes piratas francezes tinham ido por ahi á India; e se, com o inglez, nem o hollandez lá fôra ainda, era porque lh'o impediam as condições e embaraços que, a religião para um, para o outro a independencia, levantavam na Europa.
e realmente o commendador tinha o feitio d'um pucaro; havia de chamar-se d'ora em deante o commendador Pucaro. Uma risadinha abafada acolheu o dito; a D. Clementina riu forçadamente para fazer côro, mas lá no seu intimo mordia com ferocidade o espirito d'aquellas pedantes, umas tolas, capazes de festejar o pucaro... se elle lhes acenasse com a sua riqueza.
Vasco da Gama nada soube da Abyssinia; e não admira, porque nem tempo, nem gente lhe sobrava, para lá mandar alguem. Voltou, pois, a Portugal sem novas nem mandados do Préste. E, como a empresa da India tinha por fim primario apossarmo'-nos do commercio oriental, assegurado o nosso predominio nos mares levantinos, facil seria estabelecer relações com o abexim, e até este as buscaria.
« Quem sabe, diz a tia Marcolina, que entende destas cousas como gente, quem sabe se a espinhela tem caida?! se for isso, ponho-a boa de repente. «A lua agora é nova... pouco importa, na sexta-feira cedo mande-a lá, que com favor de Deus tenho esperança que volta sã e salva para cá.»
No emtanto, em desfiladeiro e monte, milhares de homens que, ou defendiam a patria ou morriam pela fronteira scientifica, lá ficam, pasto de corvos o que, não é, no Afghanistan, uma respeitavel imagem de rhetorica: ahi, são os corvos que nas cidades fazem a limpeza das ruas, comendo as immundicies, e em campos de batalha purificam o ar, devorando os restos das derrotas.
Quizeste porventura desafiar a eterna justiça, e convocar a combate o Regedor dos mundos? Se na tua maldade e soberba assim o pensaste, sabe que baldada foi a profanação da sepultura. Se nos confins da terra sumisses o morto; se o escondesses nos abysmos do oceano; se o arrojasses na cratera de um volcão encendido, lá Deus o havia de divisar.
Diz-me lá em que... Vives comigo: tomas uma pequena parte nas minhas occupações, e recebes uma parte grande dos meus interesses. Não te sirvo de nada, Proença. O que fazes é dar-me uma esmola. Emprestas-me algum dinheiro? Que farás com esse dinheiro? Vou para Portugal. Tenho um palpite de que vou ser feliz... Feliz! Quem fará a tua felicidade em Portugal? Uma mulher. Como Marianna?
E tu, mudo e recolhido, deixando invadir-te a alma a placida doçura das estrellas e das aguas, escutando porque não hei de dizel-o? os eloquentes silencios da noite, que desciam á profundesa harmoniosa do teu peito, e mansamente o atravessavam, e de lá voltavam a derramar-se na amplidão luminosa do firmamento, já transformados n'estas e outras palavras puras e sonoras como o oiro: Alta Serra deserta, d'onde vejo As aguas do Oceano d'uma banda, E d'outra, já salgadas, as do Tejo: Aquella saudade, que me manda Lagrimas derramar em toda a parte, Que fará n'esta saudosa, e branda?
'Quem vem lá? bradaram ainda mais forte as sentinellas; e ouviu-se aquelle stridor baço e breve que tam froixo é e tam forte impressão faz nos mais bravos animos... era o som dos gatilhos que se armavam nas espingardas. O momento era supremo, o perigo imminente e ja inevitavel... alli podiam ficar ambos, traspassados das ballas oppostas dos dous campos contendores.
Todos se chegaram mais para o pé do lume, e olharam uns para os outros benzendo-se silenciosamente ao passo que lá fóra gemia o vento com voz soturna na porta carunchosa do lagar. «N'essa mesma noite Raymundo e Zoraida atravessavam a cavallo o pinheiral que termina no Açude.
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