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Os Gatos: «Vem a propósito de histórias, falar, bem sei que tarde, dos Meus amores de Trindade Coelho, como do moderno livro português que mais juvenilmente fascia o talento de narrar, em poliedros de multíplices aptidões. Os contos dos Meus amores são pela maior parte uma bagagem de vida académica, assimilativa (Trindade Coelho, muito novo, findou quatro ou cinco anos o curso jurídico) e como tal saem da pena do escritor ainda sem uma cristalização homogénea de forma e de processo. Porém na sua factura ondeante lê-se o ascenso de um espírito buscando a perfeição com escrúpulos de eleito; de sorte que o volume até como autobiografia se insinua, ele precisando as fases, nótulas, e predilecções literárias do contista, e enfim, depois de hesitações, emancipando-o num dos mais delicados microscopistas do coração, das nossas letras. Como é provinciano, provinciano de aldeia, e natureza contempladora inda por cima, Trindade Coelho cativa-se principalmente dos assuntos bucólicos, pequenas cenas de cabana, tempestades de campanário, pastorais, vida de povo, e sente-se que o não faça por diletantismo de escritor avocando de cor dramas lambidos, senão por esse estro de visão retrospectiva dos melancólicos despaísados em terras hostis, e que protestam contra o egoísmo ambiente, recluindo-se no passado, como num santuário de múmias adoradas.

Sinto o meu seio Juvenilmente trépido agitar-se Co'a maga exhalação que vos circunda. Trazeis-me a imagem de ditosos dias, E d'ahi se ergue muita sombra amada: Como um velho cantar meio-esquecido, Véem os primeiros simplices amores E a amizade com elles.

Sinto o meu seio Juvenilmente trépido agitar-se Co'a maga exhalação que vos circunda. Trazeis-me a imagem de ditosos dias, E d'ahi se ergue muita sombra amada: Como um velho cantar meio-esquecido, Véem os primeiros simplices amores E a amizade com elles.

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