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13 Pois se a troco de Carlos, Rei de França, Ou de César, quereis igual memória, Vede o primeiro Afonso, cuja lança Escura faz qualquer estranha glória; E aquele que a seu Reino a segurança Deixou com a grande e próspera vitória; Outro Joane, invicto cavaleiro, O quarto e quinto Afonsos, e o terceiro.

23 "Com toda esta lustrosa companhia Joane forte sai da fresca Abrantes, Abrantes, que também da fonte fria Do Tejo logra as águas abundantes. Os primeiros armígeros regia Quem para reger era os mui possantes Orientais exércitos, sem conto, Com que passava Xerxes o Helesponto.

37 "Corre raivosa, e freme, e com bramidos Os montes Sete Irmãos atroa e abala: Tal Joane, com outros escolhidos Dos seus, correndo acode

12 "Joane, a quem do peito o esforço cresce, Como a Sansão Hebréio da guedelha, Posto que tudo pouco lhe parece, Co'os poucos de seu Reino se aparelha; E não porque conselho lhe falece, Co'os principais senhores se aconselha, Mas por ver das gentes as sentenças: Que sempre houve entre muitos diferenças.

45 "O vencedor Joane esteve os dias Costumados no campo, em grande glória; Com ofertas depois, e romarias, As graças deu a quem lhe deu vitória. Mas Nuno, que não quer por outras vias Entre as gentes deixar de si memória Senão por armas sempre soberanas, Para as terras se passa Transtaganas.

E conta a Estoria, que depois que este santo Corpo alli foi na , o Corvo o qual, segundo dissemos, que foi visto guarda-lo quando foi deitado ás aves, e animalias veio sempre na barca com elle, e o acompanhou, e depois de posto na , o viram muitas vezes sobre o seu Moimento, como quem o não queria desemparar, e outras oras se punha sobre o Altar mór, e assi andava voando pela Egreja, e aconteceo, que um moço chamado Joane, que servia na Egreja deu com uma pedra a este Corvo, e foi cousa milagrosa, que logo a essa hora foi tolheito, de todos seus membros, e então seu pai do moço quando vio tamanho pezar ao moço seu filho, lançou-se em oração de noite muito devotamente ante o Corpo de S. Vicente, e foi logo o moço são de todo, como dantes era; e da li nunca mais ninguem ouzou de fazer nojo áquelle Corvo, o qual foi hi visto por muitos tempos.

Desta arte foi vencido Octaviano, E António vencedor, sem companheiro, Quando daqueles que César mataram Nos Filípicos campos se vingaram. 60 "Porém depois que a escura noite eterna Afonso aposentou no Céu sereno, O Príncipe, que o Reino então governa, Foi Joane segundo e Rei trezeno.

66 "Parece que guardava o claro Céu A Manuel, e seus merecimentos, Esta empresa tão árdua, que o moveu A subidos e ilustres movimentos: Manuel, que a Joane sucedeu No Reino e nos altivos pensamentos, Logo, corno tornou do Reino o cargo, Tomou mais a conquista do mar largo. 68 "Estando deitado no áureo leito, Onde imaginações mais certas são?

Tal está o cavaleiro, que a verdura Tinge co'o sangue alheio; ali perecem Alguns dos seus, que o ânimo valente Perde a virtude contra tanta gente. 36 "Sentiu Joane a afronta que passava Nuno, que, como sábio capitão, Tudo corria e via, e a todos dava, Com presença e palavras, coração.

Mas quão pezado foi ao Mouro rudo, Tanto lhe seja agora a terra leve. Alexandro será? Ninguem se engane: Mais que o adquirir, o sustentar estima. Será Hadriano grão Senhor do mundo? Mais observante foi da Lei de cima. He Numa? Numa não, mas he Joane. De Portugal Terceiro sem segundo.