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O que o tempo e a experiencia me têem dado a conhecer, é a convicção profunda da incompatibilidade absoluta entre tudo isto e o europeu; o Japão é dos japonezes e dos japonezes, o europeu, como um pingo de azeite dentro de agua; conserva-se aqui sempre isolado, não se assimilla ao meio.

De Chavencey, estudando o mytho americano de Votan, encontrou n'elle uma contrafacção, á parte o elemento indigena introduzido, das legendas asiaticas de Phra-Ruang e de Pyú-Tsau-ti . «Tem-se notado, observa Maury a analogia de muitas tradições religiosas dos antigos mexicanos e de algumas crenças christãs ou buddicas, a conformidade de certos monumentos e symbolos da America central com figuras e emblemas christãos e japonezes.

Combinam-se e ligam-se as fórmas mais oppostas, juntam-se as côres mais desharmonicas; casa-se a simplicidade grega com os monstros japonezes e sobre os tapetes e porcelanas dansam desconchavadamente todas as côres. Nenhuma sabe do seu par.

Vem de Uji e de outros pontos, tal como os japonezes o preparam, para as firmas estrangeiras de Kobe e de Yokohama; é entäo submetido a novas operaçöes, ao sabor do fino paladar de Nova-York e de Chicago.

De um lado alinham-se as casinhas japonezas, entre ellas as mais famosas chayas de Kobe, Tokiwa e outras, onde os japonezes vêem folgar; do outro lado, é a rampa ingreme, coberta de pinheiros, e sóbe a collina inculta, em corcovas accidentadas, onde assenta um templo notavel. Nas chayas, segundo o costume, havia festa.

Os japonezes povo de artistas são os grandes amorosos da creação, da forma, da vida; ninguem como elles conhece os segredos da ave, do insecto, do reptil, do peixe, dos molluscos, do verme, de todos os seres da terra; a animalidade graciosa d'esses seres, estudada com percepções especiaes, que nos escapam, constitue o thema mil e mil vezes variado, dos seus primores de arte.

Quando comecáram a tomar chá os japonezes, era este reduzido a um impalpavel e com elle se fazia a beberagem; depois veio o uso de empregar as folhas, apenas escolhidas e passadas pelos fornos; e é esta, ainda hoje, a maneira mais commum de preparal-o. No Japäo, toda a gente toma chá, ricos e pobres, nobres e plebeus: bebe-se na occasiäo das refeiçöes e a toda a hora, a pequeninos golos.

O mais velho do grupo teria hoje os seus sessenta e dois annos, se fosse vivo; de sorte que todos estes pobres moços poderiam muito bem gozar ainda agora da doce alegria de viver, se o destino lhes fosse menos duro: o aspirante vestiria provavelmente a sua farda de capitão de mar e guerra, chapada de veneras; e os marujos estariam talvez com a sua baixa, na aldeia patria, em descanço, a vêrem o mar por um oculo, rodeados de filhos e de netos... Ah! barbara cafila de soldados japonezes!...

Quando muito o saberiam os asiaticos, e estes não o communicaram nem aos gregos, nem aos phenicios, nem aos romanos, nem aos egypcios. Seriam os chins, ou os japonezes, que occupavam terras oppostas e que nem uma relação ou contacto travavam com os asiaticos do Oeste, persas, judeus ou arabes?

Assi se explica o habito dos japonezes näo beberem agua; mesmo na força dos calores, em pleno agosto, a chavena de chá, saboreada a goles, lhes pleno consolo.

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