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Mas o bom irlandez bem sabia que o seu duende nunca lhe consentiria mostrar-se, e, portanto, consolava-se pensando que talvez a ceia das bodas do seu amo fosse ainda melhor do que essa que o estava namorando. Depois relanceou os olhos para a noiva, e em seguida para o seu companheiro da trave, e pensou que era realmente uma barbaridade ligar assim tão donosa primavera a tão encarquilhado inverno.

Por outro lado, José Soares da Silva, nas Memorias de D. João I, affirma que n'outra memoria do dominicano Antonio de Madureira se dizia ter sido o primeiro architecto do Mosteiro da Batalha um irlandez chamado David Aquete, que então vivia em Vianna do Castello.

Para bem da verdade deve-­se dizer que o irlandez, pretendendo conter os seus patricios, os inglezes, escocezes, gascões e normandos, que, recrutados pelo chanceller em Londres, tinham vindo nas galés, deitava á escudella um olhar tão terno, que não era para delle esperar grande sanha contra os indisciplinados, nem grande vontade de se metter á agua.

Se existe uma especie de magnetismo da classe remediada de origem germanica sobre a classe remediada portugueza, porque se não dará o mesmo influxo do proletariado celta sobre o proletariado celtoromano? São, porém, a cubica e a audacia, ou é a miseria que tem expulsado o irlandez da patria?

E desde esse momento está n'uma rede de dividas, lettras, colheitas empenhadas, juros accumulados, protestos, o demonio de que jámais se poderá desenredar. Tal qual como na meia edade. Estas expulsões, que se chamam evictions, são o terror irlandez.

David Ouguet era um irlandez, homem mediano em quasi tudo; em idade, em estatura, em capacidade, e em gordura, salvo na barriga, cujos tegumentos tinham soffrido grande distensão, em consequencia da dura vida que a tyrannia do filho d'Erin lhe fazia padecer havia bem vinte annos.

A bulha dos queixos do padre prior superava o tumultuoso acompanhamento. Mas o duende é que dava pulos de contente na trave, e dizia a Patricio: Se ella mais dois espirros e ninguem lhe diz Dominus tecum, é minha; foi isso o que Satanaz me prometteu. O pobre Patricio enfiou; decididamente, o nosso irlandez tinha boa alma: se não fosse a tal avareza... Emfim, ninguem póde ser perfeito.

Mas, em rigor, esses catholicos na intenção e na crença podem acaso sê-lo no culto que aviventa o espirito? Onde lhes deixou o protestantismo os seus templos, os seus sacerdotes, os seus costumes religiosos? O vulgacho irlandez é o argumento mais dolorosamente persuasivo da necessidade dessas festas, dessas alegrias, dessas fórmas materiaes do culto.

O homem que passeava era Ayres Gonçalves de Figueiredo; a dama era a esposa deste, D. Catharina; o individuo, que lhe fazia companhia, o irlandez Guilherme Down-Patrick; os restantes eram quatro cavalleiros, homens de solar de Entre-Douro-e-Minho, o capitão de besteiros, Pero Bedoido, e frei Garcia.

Bello pagem se fizera daquelle mancebo... se fôra de linhagem! Não é certo, micer Guilherme? disse ella. Bello pagem! disse o irlandez, que de certo devia ter achado a festa menos divertida que o recontro de Leça, e sem mesmo olhar para o joven que D. Catharina designava com a vista.

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