United States or Vietnam ? Vote for the TOP Country of the Week !


Lisboa. Dezembro 1888. Maria Amalia Vaz de Carvalho. As Miniaturas e os Nocturnos são incontestavelmente, e no dizer de auctorisados criticos, dois livros, que pódem classificar-se entre as perolas mais doces, mais preciosas, mais irisadas, da moderna litteratura portugueza.

Era o charro e vazio esbatimento, era a definitiva eliminação de todo êsse mundo de encantadoras e imaginosas ficções que, antes, volitando irisadas e leves, como borboletas, esmaltavam de poesia a esfumada atmosfera dêste país fantasista e ingénuo, hoje irremissívelmente dispersas, trituradas e desfeitas pelo industrialismo feroz da hora presente.

A sensação intima que o hospede recebeu nas suas entranhas foi uma novidade, uma deleitação de refrigerio em todas as membranas desde o céo da bocca até ao cego e visinhança onde elle sentia os ardores da zona torrida. Emborrachou-se como era de esperar, e seria iniquidade censurar-lh'o; mas o seu cerebro de illuminado espelhava agora as visualidades ethereas, irisadas, do americano Poë.

estava realmente, recostado, uma grande abstracção do meio, a suissa recortando a brancura do collarinho, os oculos d'ouro reflectindo scintillações irisadas de luz. Não entendia nada do lyrico, antes os cavallinhos, as operetas; mas era moda; precisava a gente impor o seu bocado, chamar-lhe-iam urso. Ermelinda inclinava o corpo, uma agitação inquieta, um desejo de ser notada, cumprimentada.

A ideal tradição romanesca impediu, com as suas nevoas irisadas de fulgores poeticos, passante de duzentos e cincoenta annos, que o amador de Natercia, o trovador guerreiro, fosse aferido no estalão commum dos bardos que immortalisaram, a frio e com um grande socego de metrificação, o seu amor, a fatalidade do seu destino em centurias de sonetos.

Em noites de escamisádas, Que se faziam pla aldeia, Soltava canções airádas, Ao clarão da lua cheia... Tardes mornas de novênas, Quando íamos enflorádas, Como irisádas falênas, Como rôlas desvairádas... Ela era a flôr da alegria, Bôca rubra, olhar de luz... Roubou-a a morte sombría! Roubou-a... Jesus! Jesus!

As vidraças multicolores, rutilantes á luz do sol, como se fossem de pedrarias, coando serena claridade pelas grandes superficies irisadas, onde se desenham, envoltos em caprichosa ornamentação, complexas scenas, paisagens, episodios guerreiros ou religiosos, nichos rendilhados com grandes figuras asceticas, produzem effeitos de luz surprehendentes e de extrema belleza esthetica.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando