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Elle era um moço bonito como na côrte não ha, tinha os olhos e os cabellos da côr do jacarandá. Um porte airoso, engraçado, rapagão desempenado de metter inveja a cem! se na estrada elle passava, a moça que o espiava lhe ficava querendo bem. Mas elle guardava firme no fundo do coração pela bella Margarida a mais ardente paixão.

Come bem, morre a comer, Que, a meu vêr, é grande asneira Ter inveja do João Pereira, Teu visinho, ao tal chinó! Et cetera. O chinó de João Pereira fôra sempre o pensamento negro da victima do poeta! Este sarcasmo ferira atrozmente o infeliz!

E quando tornar a vêr-te Ajuntando rosto, a rosto, Entre os que dérmos de gosto; Restitue-me então os meus. Ah! não posso, não, não posso Dizer-te meu bem adeos. Dês que vi, formosa Elvira, Os teus divinos cabellos, Esses vivos olhos bellos, Que invéja dos astros são, Foi-se, Elvira, foi-se embora Toda a paz do coração.

Havia tristeza na amostra do seu talento. Parecia violentar-se quando a estimulavam a revelar a sua opinião em objectos de sabedoria. Até não queria ser galardoada com applausos, e córava, se a faziam inveja de seus irmãos.

O seu nome apparecia pouco, occultava-se como elle proprio, e todavia, outros muitos que ajudára a crear com o seu conselho, com os seus livros, com a sua protecção passavam por diante d'elle, na pompa do triumpho, sem que o menor assomo de inveja viesse perturbar-lhe a habitual serenidade de animo. Onde estava bem, onde se sentia viver, era no meio da sua vasta livraria. Tinha razão.

Perdoar-lhe?!... O quê, meu sempre amado pae?!... O ter-me dado esta alma, que é sua, e que me faz grande aos meus proprios olhos?!... O ter coberto a minha infancia e mocidade dos maiores e dos mais carinhosos extremos?!... O haver-me dado uma educação de fazer inveja aos mais poderosos da terra?!... O tornar amênos e felizes os dias da vida de minha santa mãe?!... O ter vertido lagrimas de sangue pela chamada culpa que me deu vida e felicidade?!...

Albuquerque, porém, não era sómente guerreiro. O homem que fundou e firmou o imperio portuguez do Oriente, subjugando Ormuz, Goa e Malaca; que planeou a ruina completa do poder mussulmano com o desviar o curso do Nilo e destruir a casa de Meca; que deixou, emfim, tal memoria entre os vencidos, que elles vinham depois diante do seu tumulo invocal-o, pedindo-lhe justiça, era uma d'essas intelligencias eminentes, que abraçam por inspirações subitas e fecundas todos os ramos do saber humano; era um desses nobres espiritos, que, perseguidos pela incredulidade, pela inveja, pelo terror, pelo odio, por todas as paixões mesquinhas dos que os não podem comprehender, conseguem, todavia, elevar-se radiantes acima de tudo quanto os cérca.

Effectivamente, a loura era a sua incuravel mania. Tambem, não tivera outra em toda a sua vida, senão a de ser commendador. A principio alugára os affectos da loura como quem adquire um animal de luxo, um cavallo de preço. Tinha vaidade em que se dissesse que elle era o possuidor d'aquella bella mulher, que fazia a cubiça de todos e a inveja de muitos.

Os mesmos censores diriam: «Que mal empregada mulher em semelhante alarve vês que o estimulo da compaixão, que fizeste, era o teu vestido de chita; e o estimulo de inveja, que fez a tua amiga, era o vestido de seda. «Mas se eu fosse feliz com o meu vestido de chita, e o homem do meu coração? Isso é romance, menina.

Primeiro, ia muito bem nos seus negocios o Luis devia lembrar-se... Depois, as fianças, os roubos, a de uns, a inveja mesquinha de outros, abalaram-lhe o crédito, envolveram-no em questões e demandas, fizeram-no perder uma a uma todas as suas belas propriedades, as compradas á custa de muito trabalho e as que herdara pessoalmente, e até a sua propria casa de moradia, quando nada mais tinha que desafiasse a cubiça alheia, se fôra embora, com o quintal.