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Era uma loira muito chromo, filha da loja de miudezas da rua. Escreveu-lhe em insónias de delírio, cartas imensas em papel azul. Chamou-lhe tudo e ela respondeu-lhe. Durante umas semanas viu cor de oiro, andava estonteado, como em sonho, suspenso dos fios dessa trança, pairando

Na terra hão de julgar-te um grande Aborrecido Que busca desdenhoso o centro do ruido Nas horas vis do tedio e das insonias más. O mundo transformou-se; aquelle fundo abysmo Do antigo amor fatal, fechou-se d'uma vez, E tu filho gentil do velho romantismo, Tu vens achar dormindo o rude prozaismo No berço onde sonhava a doce candidez!

Mas se o marido de dentro chamava desesperado, ou um dos pequenos choramingava, limpava os olhos, aparecia com a sua bonita face tranqùila, com alguma palavra consoladora, compondo a almofada a um, indo animar o outro, feliz em ser boa. Toda a sua ambição era ver o seu pequeno mundo bem tratado e bem acarinhado. Nunca tivera desde casada uma curiosidade, um desejo, um capricho: nada a interessava na terra senão as horas dos remédios e o sono dos seus doentes. Todo o esfôrço lhe era fácil quando era para os contentar: a-pesar de fraca, passeava horas trazendo ao colo o pequerrucho, que era o mais impertinente, com as feridas que faziam dos seus pobres beicinhos uma crosta escura: durante as insónias do marido não dormia tambêm, sentada ao da cama, conversando, lendo-lhe as Vidas dos Santos, porque o pobre entrevado ia caíndo em devoção. De manhã estava um pouco mais pálida, mas toda correcta no seu vestido preto, fresca, com os bandós bem lustrosos, fazendo-se bonita para ir dar as sopas de leite aos pequerruchos. A sua única distracção era

Palavra Do Dia

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