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Levantando os braços e os olhos ao céo, tomava-o como testemunha da sua ignorancia e inocencia em tão grande crime, como se o esperasse vêr cahir sobre a cabeça da pecadora que soluçava a seus pés. Mas como do céo não baixou nenhum sinal indicador da colera divina, ella afastou-se brutalmente, prohibindo-a de sahir mais do quarto.

55 Nem tão pouco direi que tome tanto Em grosso a consciência limpa e certa, Que se enleve num pobre e humilde manto, Onde ambição acaso ande encoberta. E quando um bom em tudo é justo e santo, Em negócios do mundo pouco acerta, Que mal com eles poderá ter conta A quieta inocência, em Deus pronta.

Centenario quasi a derradeira vez... E gorgeava a frauta com egual candura, Pois a alma virgem, luminosa e pura, Conservara-a sempre como Deos a fez. N'ella penetrava, n'ella se embebia Tudo que é inocencia, riso, amor, clarão: Fremito de pomba, voz de cotovia, Canticos dos montes ao nascer do dia, Lagrimas dos astros pela escuridão!...

Encostou-se sobre os cotovelos, pensativo e com a vista fixa nos quatro retratos... Acariciando com o olhar aqueles rostos, risonhos e suaves, aquelas pupilas límpidas, aquelas frontes resplendentes de inocência, André recomendava-se

Durante tôda essa deliciada sarabanda de sociais mexericos, continuára a marcar zero para a assistência aquele anonimato humilhante do Silveira. Debalde êle a quando a quando demandava, a que lhe désse importância e valor, o generoso amparo da inocência, nalgum implorativo olhar despedido com um sorriso a Dorita, a qual, tôda ouvidos

Um titanismo vitorioso, coberto de glória e feridas, pode voltar a ressentir a beleza ingénua, a inocência e o bem, na fórma da aragem que embala as florinhas, na frescura humilde do arroio, na sombra acolhedora da árvore, no sonho que trespassa a grande voz dos elementos.

no Louvre uma miniatura de Fragonard, do tamanho de uma peça de 40 francos, que é a imagem de uma menina de quinze anos, rosada, loura, com a risonha expansão da inocência a iluminar-lhe o rosto. A boca é uma cereja: deseja-se colhe-la com os lábios. A brisa de maio brinca travessa com os bastos anéis dos seus cabelos doirados. Nos seus olhos negros, de extraordinária viveza, crepita a jovialidade.

A cabeleira anelada e loura espalhava-se, como uma ligeira nuvem de ouro, na alvura da almofada, macia e fôfa, que servia de travesseiro; e sôbre essa fronte angélica não profanada por impuros, venenosos pensamentos, baixava um halo de inocência luminosa e de graça imaterial.

Enleado, sem saber o que responder, Frederico refugiou-se todo na inocência do pequerrucho, que sorria enlevado, agitando as mãozinhas côr de rosa. E o figurão? Admirável, não é assim? perguntou êle, tocando-lhe com a ponta do dedo levemente, afagando-o. Está excelente, agora. Mas inspirou-nos um susto!... Eu sei, eu sei. Nuno contou-me tudo.

Era então alegre como o sol nascente, Mais feliz nos campos do que Deos no altar! Anhos e cabritos, leite rescendente, Pastos tão mimosos, que quizera a gente Transformar-se em ave para os não calcar! Tanto Abril florido, tanta calma adusta, Tantas inverneiras, sem pesar ou dor, Tinham-lhe gravado na expressão robusta Como que uma sombra de grandeza augusta, Junta a uma inocencia matinal de flor.

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