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Innovador convicto, preoccupava-se com a imitação dos modelos estrangeiros que o deslumbravam e aos quaes desejava egualar, senão exceder. Estudava constantemente procurando seguir com o maior rigor as regras da arte.

Anthero de Quental era pois um revolucionario, um innovador; estava-lhe destinado um d'estes papeis que n'uma litteratura e n'um paiz são o maior titulo de gloria, que ao pensamento e ao trabalho de um homem é dado alcançar: o de iniciador, de percursor, de porta-estandarte de uma Idéa civilisadora e grande! Porque não realisou elle estas promessas de luctador e de artista infatigavel?

Durante ella, manteve-se sempre em conflicto o espirito prático, o respeito ás velhas formulas, a experiencia intransigente do mestre, com o arrojo innovador, as tendencias simplificadoras e a aversão a inuteis complicações do discipulo.

Exactamente á confusão resultante da falta de methodo no contar e medir das syllabas e á pouca clareza na terminologia dos versos portuguezes, attribue a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos a contestação de que fosse de Miranda um innovador.

Em tal caso, comtudo, essa allusão viria mais da popularidade de de Miranda, de sua presumpção pelo muito que vira e ouvira no estrangeiro e não seria resultante de suas tentativas de innovador, embora logo após o seu regresso houvesse começado a atacar os defeitos que encontrava em as obras portuguezas. Seria mesmo uma satyra impessoal, caracteristica de uma entidade do tempo.

Esse espirito innovador, que modificou a politica e a moral das antigas sociedades, esse forte e benefico movimento, que agitou e saneou o pantano do mundo classico, esse espirito revolucionario, que das montanhas da philosophia, da sciencia e da arte classicas fez brotar poderosos mananciaes de novas idéas e de novas fórmas, foi o elemento barbaro.

Elle não considerava assignaveis esses pedaços de prosa rimada, que decalcára, havia quinze annos, na idade em que se imita, sobre versos de Lecomte de Lisle, durante um verão de trabalho e de , n'uma trapeira do Luxemburgo, julgando-se a cada rima um innovador genial... Eu acudi affirmando, todo em chamma, que depois da obra de Baudelaire nada em Arte me impressionára como as Lapidarias!