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A corrupção de Lisboa era grande, e elle ainda maior; mas desgraçadamente, o maldito empestou muita menina innocente, e abriu muitos abysmos aos pés das virgens que pareciam ter postos no céo os olhos contemplativos. Que grande maroto! disse o brazileiro.

O que tenho que dizer-te é pouco mais, todavia o que mais importa. Deponho nas tuas mãos a inabalavel resolução de desviar o espirito d'essa mulher que é causa innocente dos nossos primeiros desgostos, e peço á tua bondade que me absolvas da culpa, se delinqui, não te adivinhando.

Eu sou parte, e declaro innocente o réo! Seguiram-se minutos d'uma estupefacção natural. Eulalia voltou os olhos para o homem que fallára, quiz arrastar-se de joelhos aos pés d'elle; não pôde; a impressão devia matal-a, ou resuscital-a... desmaiou a meio caminho. O juiz era o algoz moral creado pelo ouro, assim como o carrasco physico fôra creado pela lei.

Mas, replicou Rodrigo irritado, quem poderia suppôr que uma joven tão innocente e virginal como Desdemona, podesse chegar a enamorar-se de um homem negro e feio como esse maldito mouro?

O padre prevenira sua familia da proxima visita que lhe era destinada. A mãe de Maria, tão innocente como sua filha, e tão confiada na prudencia de seu cunhado como na de seu proprio marido, recebeu a noticia com jubiloso assentimento.

Quem me parece romantico, segundo a arte, é v. exc.^a, sr. Alvaro. Eu!? interrompeu Alvaro com innocente admiração.

Contava a tradição que dois irmãos rivaes haviam disputado a mão de uma formosa dama, causa innocente do seu infortunio, e que o menos ditoso na porfia, como Iago, convertêra em desespero a felicidade do competidor, envenenando-lhe de suspeitas os amores. Não valeram prantos e supplicas contra as allucinações do ciume!

Mas o que mais me afflige e perturba é o ver accumularem-se contra mim provas de culpabilidade, quando eu juro que estou innocente! Dir-se-hia que um genio infernal tomou a peito a minha desgraça e quer a todo o custo perder-me sem me deixar possibilidade de salvação! Foi talvez feitiçaria que te fizeram! disse a amante com um aggressivo sorriso de sarcasmo. O bohemio encarou-a espantado.

O engeitado sentiu-se ferido: vacillou um instante na resolução que se debatia entre o homicidio e o perdão. Venceu o primeiro. Aquelle punhal tinto de sangue innocente, pela segunda vez, derramado, entrou no coração de João Leite, e matou-o. Isto foi obra d'alguns segundos.

Presinto um segredo de violencia, talvez de iniquidade, mas, juro-lhe pela minha honra, que estou innocente... que sou incapaz de acceitar a sua mão, que me faria bem ditoso, agora o sinto, se livremente m'a não désse. Peço-lhe a verdade! Ao menos não me condemne sem me ouvir!... Lagarde não soube conter-se. Um raio, que lhe estalasse de repente sobre a cabeça, não o teria desfigurado tanto.