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Fanatismo brutal, odio fraterno, De fogo céus toldados, A fome, a peste, o mar avaro, as turbas De innumeros soldados; Comprar com sangue o pão, com sangue o lume Em regelado inverno; Eis contra o que, por dias de amargura, Nos fez luctar o inferno. Mas de fera victoria, emfim, colhemos A c'roa de cypreste; Que a fronte ao vencedor em í­mpia lucta essa c'roa veste.

E vejamos porquê: Augusto Leite tinha uma paixão unica: era o jogo; mas o jogo fôra o seu inferno, obrigára-o a fazer uma triste figura, como hoje se diz, porque perdia sempre. A sorte que o perseguira em solteiro não lhe era mais propicia em casado. O estudante continuava a jogar, e a perder; mas as perdas agora avultavam mais, e ateavam-lhe a paixão com mais ardor.

... Eu t'o leio. «Meu nobre amigo. Vae hoje um inferno n'esta casa. Romperam-se os diques da prudencia. A minha santa filha, por não poder com o martyrio, insurgiu contra o algoz.

Dir-se-hia de vontade a respeito do inferno, o que Voltaire disse de Deus: que se elle não existisse, mister seria invental-o.

N'estas disposições de animo parecia-me um inferno o theatro, verdadeiros demonios aquellas insulsas mascaras, gritos de condemnados as desafinações da orchestra... E ficaste? E fiquei; fiquei, ancioso por que o final do divertimento me auctorisasse a retirada. vejo que nem ideia fazes sequer d'estas cousas, que aliás são verdadeiras. Deixa-me continuar.

Caetano Brandão ácerca do clero português no principio deste seculo. Apesar disso, suas reverencias hão de tolerar-me a crença de que não estão no inferno nem a alma de D. Fr. Caetano Brandão, nem a de S. Bernardo.

Houve quem visse no inferno serranias cavadas de abysmos, de florestas gementes, poços sem agua, fontes de lagrimas, regatos de sangue, turbilhões de neve em desertos de gelo, barcos desesperados vogando em mar sem praia.

No céu dos mouros... que é o inferno, accrescentou por entre dentes... não entra quem prova do sumo da uva, ouvi dizer. O bésteiro arredára Canhoto, e, com um braço debruçando-se sobre o corpo da sua namorada, tomava-lhe as mãos entre as suas, quando ella abriu os olhos, murmurou algumas palavras inintelligiveis, e tornou a fechál-os, soltando um suspiro. Garifa!

Em vista d'este sinistro inferno em que a misericordia é desconhecida, inutil o soffrimento, e a justiça um enigma, o purgatorio é um paraizo. Quem nos dera a certeza de ir! que os castigos ahi soffridos, por mais demorados e rigorosos que sejam, não ha temel-os: desejam-se.

Quero achar paz em hum confuso inferno; Na noite do sol puro a claridade; E o suave verão no duro inverno. Busco em luzente Olympo escuridade, E o desejado bem no mal eterno, Buscando amor em vossa crueldade. De , donde somente o imaginar-vos A rigorosa ausencia me consente, Sôbre as azas de Amor, ousadamente O mal soffrido esprito vai buscar-vos.

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