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Comtudo bem junto da praia, a pouca distancia de uma casa cuja fachada branca mira silenciosa a eterna agitação do Oceano, que envia ás vezes, de enamorado, uma das suas ondas a beijar-lhe os pés, baloiça-se indolentemente uma barca, onde dorme um pescador, cujo somno é acalentado por esse murmurio suave.

Ainda mais seis ou oito colossos de eguaes trajos e costumes resonavam a fartos folegos aos recantos da baiuca, uns acocorados indolentemente no chão e outros encostados sem a minima ceremonia a escabellos e tamboretes. Se aquella turba esqualida não denunciava um covil de feras, certamente não parecia um grupo de seres humanos.

Hontem, em casa de Madame de Tressan, quando passei, levando para a ceia Libuska, estava sentada, conversando comsigo, por debaixo do atroz retrato da Marechala de Mouy, uma mulher loura, de testa alta e clara, que me seduziu logo, talvez por lhe presentir, apesar de tão indolentemente enterrada n'um divan, uma rara graça no andar, graça altiva e ligeira de Deusa e de ave.

Mas ás seis horas, quando findasse a romaria das senhoras aos tumulos, appareceria elle indolentemente, como se, recolhendo d'um passeio pelas frescas cercanias, se recordasse, parasse nas ruinas para conversar com a prima Maria. Logo ás quatro horas porém se começou a vestir com tantos esmeros, que o Bento, cançado das gravatas que o Snr.

A brisa mórna do crepusculo bafejava de mansinho, ao brando contacto de solitaria violeta, que se espreguiçava indolentemente, qual indiana lasciva na sua rede de pennas! Alvaro nem sequer se commoveu com aquelle espectaculo.

Aveiro, março de 1909. SCENAS da ALDEIA Na margem direita do Vouga, a cerca de doze kilometros da sua foz, espreguiça-se indolentemente, numa série de formosos outeiros e encostas de suave declive, uma aldeia.

Das janellas desfructa-se o rio Leça, que indolentemente se espreguiça, n'um dulce far niente, até desaguar ao longe no mar, em Leixões.

Mas a larangeira baloiçava-se e deixava cair uma chuva de perfumes, o rouxinol redobrava de gorgeios encantadores, os ramos da roseira prendiam-se, ao perpassar, no parapeito da janella, e deixavam ficar as suas rosas de cem folhas, purpureas e embalsamadas, a mirarem curiosamente o meu quarto; a lua desprendia indolentemente dos hombros o seu manto de luz, arrastava-o no firmamento, e eu caía desanimado na cadeira.

viste ao dos corregos do inverno duas plantas indolentemente enroscadas, teimosas, viçosas, purissimas, cheias de gozo sem futuro, cheias de futuro no gozo? é o amor da planta; é o meu amor.

encontrou D. Josepha da Esperança e Jorge da Feteira sentados muito juntos, de mãos dadas, indolentemente reclinados no grande banco de pedra, com recosto de azulejos onde caçadores, de chapeo tricorne, perseguiam lebres, acompanhados de cães, quasi de como pessoas.