United States or South Africa ? Vote for the TOP Country of the Week !


Justiça, traça o manto alvissimo e estrellado E senta-te, mulher, no throno abandonado Pelos vultos gentis de tantos Deuses velhos! Depois inda maior, mais pura e mais serena, No sangue de Jesus molhando a tua penna Explica a nova lei no fim dos evangelhos! Heroes da gargalhada, ó nobres saltimbancos, Eu gosto do vossês, Por que amo as expansões dos grandes rizos francos E os gestos d'entremez,

Que inda pequena é calamidade Para quem dobra aos pés uma innocente Dos vicios, que disfarça em castidade. Ah! mofinento critico, indolente, Para opprobrios respiras n'este mundo, Alvo dos rapazes, e da gente! porque nome trocas o profundo Socego da virtude, tão querido, Menippo turbulento, vil, e immundo!

De Castella se veem n'essa morada Agoas de duas côres deleitosas, Quando a nossa cidade está esgotada, Inda que o gesso as faz menos gostosas; C'o licor novo espera ser tirada A reima das entranhas sequiosas, Porque esse é o que aquenta a velha idade Desterrando a agoa-pé d'esta cidade.

Que inda os cães atrás do Russo Esperão nelle a merenda, Quando eu vou para Lisboa Fazendo Versos, e renda; Que dando aos oucos ilhaes, Vai marchando triste, e ; Que as mais seges fazem sécia, Porém que a minha faz ; Que até o boçal Gallego, Que eu tinha por innocente, me conhece a fraqueza, E me revíra o dente;

No filho inda ele aqui se pôs a falar, lembrou o Palma. Anda com ela ferrada que o filho nasceu. Aqui, a Fortunata, de junto

Mas a minha tortura inda é maior: Não ser poeta assim como tu és, Para gritar num verso a minha Dôr!... *A Flôr do Sonho* A FL

Sobre isto pendurai sonora flauta, Que se revolva á discrição do vento. Não cerque os ossos meus, não mos ensombre Nem teixo nem cypreste; arvores quatro Quizera no meu jardim de morte. N'um canto a laranjeira graciosa, Que mescla util e dôce, a flôr e o fructo: N'outro a figueira sob as amplas folhas Modesta occulte seus nectareos mimos: Defronte um pecegueiro em fructos mostre Que amavel é pudor, quando enche faces De pennugem subtil inda cobertas: No ultimo canto... (a escolha me confunde) Plantai no ultimo canto uma ginjeira,

Mas deixa, ó Musa, a frouxa poesia Para assumptos menores; Não profanem de Angeja a gloria, e o dia Importunos louvores; Pois inda que soubesses dirigi-los, Quer merece-los; mas não quer ouvi-los. Engana-te o dezejo, que te inspira, Reconhece o teu erro; Se vês, que ajustão nesta lyra Negras cordas de ferro, Não torças, não, teu misero fadario: Torna ao Gamão, e ao triste Boticario.

Porém far-lhe-hei hum partido, Porqu'ella não se querelle: Que se mostre seu perdido, Inda que seja fingido, Como lh'outrem faz a elle. E ja que me satisfaz, E tanto nisto se alcança, Dê-lhe fingida esperança: Do mal que lhe outrem faz, Tomará nella vingança. VILARDO . Ora boa está a cilada De meu amo com sua ama, Que se levantou da cama Por ouvi-lo! Está tomada: Assi a tome trama.

A arte mascarou-se em traficante, A arte é chilrear e vêr sonante. E houve quem berrasse, e inda hoje berra, Contra o barbaro interesse da Inglaterra Envenenando a China? Que patetas! Não haviam mugir á vacca as tetas? Se vem sangue no tarro que tem isso? O sangue tambem faz bello chouriço. E fresquinha a Madama, e curto o fato? Diz elle que o reparo é caricato.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando