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Deixo-o ahi escripto por duas considerações sómente; a primeira como protesto, a segunda como cautela; a primeira, porque juro viver e morrer á sombra da bandeira de Jules Simon, por nenhum preço a sombra da copa da olaia de Antonio Feliciano de Castilho, que respeito como talento, como homem que «por entre os edificadores do futuro anda estudando o passado», que detesto como caracter, e como traficante convicto de cambio litterario: a segunda porque sei que verdades amargas magoam o alifafe moral de consciencias vulneraveis; porque sei que o principio da auctoridade, a immodestia immoderada, a vaidade impertinente, a consciencia da suprema gloria e do ultimo laudo em bom-senso e em bom-gosto são entidades congenitas do principio da irritabilidade, e porque finalmente os desvios da indole e as paixões violentas da soberba indomavel e indelicada poderiam tosquiar algum camêlo ou fraco ou innocente.

Sente-se na litteratura este vazio desde que a novella é um extendal da sciencia humana; e esta póde, sem immodestia, graduar-se assim. Quando se escreviam bacamartes para as gerações soffredoras, que os lêram, o sabio repunha ahi em azedo vomito as indigestas massas, que ainda agora resistem ao dente roaz da carcoma e da ratazana, nos lotes esboroados das bibliothecas.

Isso agora é uma impertinencia, sr. conde! Afflige-me esse seu zelo de gentil-homem, e por lhe conhecer a boa vontade que me tem, usarei a immodestia de lhe dizer que v. exsabe quem eu sou, nem eu creio que denegue á dama, que lhe disse meu nascimento e educação. Agora é minha vez de lhe perguntar pelos seus fóros, sr. conde de Monsão. Os meus... fóros? pergunta-me o senhor a mim...