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Entre os erros que tenta corrigir, conta-se o do casamento com o rei da Inglaterra, que elle affirma ser Ricardo III e não Henrique VII. Com Ricardo III não havia é verdade a inverosimilhança que se dava com aquelle, por seu fallecimento ter lugar em 1485, mas ainda assim não podemos acceitar a emenda, pois não ha nada que a auctorise.

Noticia historica e descriptiva da Velha de Coimbra, por A. M. Simões de Castro. Toda a diocese o pranteou na morte, o que parece mostrar que era mais estimado em Coimbra do que em Roma. As instrucçóes de Paulo III, citadas por Herculano, tambem o dão como frade de poucas letras. Ora isto não é exacto.

«Ser-lhe-ha forçoso recomeçar como se não tivesse nada padecido; e, quando tiver recomeçado tantas vezes quantos são os grãos de areia nas praias, os atomos no ar e as folhas nos bosques, nada d'isso lhe será contado. «III. Não por toda a eternidade os condemnados soffrerão; mas, a cada instante, soffrem a eternidade inteira.

Relatar aqui os males que fez a Intolerancia, seria deyxar de mostrar o que me propuz; mas de passo direi que aquella que Portugal desde el Rey Dom Joaõ o III praticou com os XX. NN. foi a origem da perda das Indias Orientais, do Estabelecimento da Republica de Hollanda, das marquezas de Hamburgo, e da grandeza do commercio de Inglaterra.

Olhe, tia Margarida, não me rogue você nunca outra praga, que com essa não me hei de eu dar mal. O que lhe disse é que o sr. D. Affonso III foi um dos reis que fizeram mais bem ao pobre povo, e sabe vocemecê porque? Porque era homem de cabeça, e o que succedera com elle não tinha caído em cesto roto.

E de feito, como o leitor facilmente acreditará, estava no meu gabinete, com um tinteiro e algumas folhas de papel diante de mim, tendo do lado esquerdo o segundo tomo das epistolas de Innocencio III, e da direita o terceiro volume da Monarchia Lusitana de Fr.

Quando as cousas estavam n'este bonito estado, quando nós tinhamos ás costas a India, o Brazil para que D. João III principiára a olhar, onde precisávamos de nos defender contra os aventureiros francezes que achavam a terra a seu gosto, de que se ha de lembrar el-rei D. Sebastião? De ir conquistar Marrocos!

As virtudes politicas de nossos maiores, o seu amor de independencia, grosseiro, feroz até, se quizerem, tinham esmorecido gradualmente com as pompas dos reinados de D. Manuel e de D. João III; com o vão luxo, e com as desgraçadas riquezas adquiridas na Asia, quasi sempre por preço de immoralidades e crimes.

Estremada probidade, que por si nobilita o nome portuguez, aviltado pelo maximo da fidalguia bandeada com o usurpador! Entristecia-me a mingoada noticia que os historiadores nos transmittiram de tão memoravel sujeito. III, part. 1, cap. Uma vez, folheando a Bibliotheca lusitana, vi o nome e appellido do leal amigo de D. Antonio.

Com gente assim é que eu me entendo. D. Affonso III bem se póde dizer que era uma serpente, porque as serpentes são manhosas, e elle tinha manha a valer. Mostrou-o em tudo, até no modo como se assenhoreou do Algarve, que era o que faltava para Portugal chegar ao mar pelo lado do sul.